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“Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse.”(Josué 14:12)

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sábado, 24 de abril de 2010

Como Príncipes, e não gafanhotos !


VIVENDO COMO PRÍNCIPES E NÃO COMO GAFANHOTOS


Leitura Bíblica: Números 13 e 14

Introdução: A águia é símbolo de nobreza pela sua força, alteza e vigor. Ela desponta-se como campeã indiscutível deste símbolo de grandeza. A águia é forte, viva, corajosa, vencedora. Símbolo daqueles que esperam no Senhor. O povo de Deus é como águia. É um povo forte. É um povo guerreiro. É um povo que triunfa sobre as tempestades.  É um povo vencedor. É um povo que não retrocede diante das procelas, não teme o perigo, nem se intimida com as ameaças do adversário. É um povo que marcha altaneiramente, segundo as leis do céu, rompendo barreiras, vencendo grilhões, conquistando as alturas, refugiando-se no regaço de Deus Todo-Poderoso. É preocupante, entretanto, perceber que existem, hoje, muitos crentes vivendo um projeto diferente de vida. Ao contrário da águia, são tímidos, fracos, impotentes, dominados pelo medo. Longe de triunfar nas crises, soçobram vencidas e caminham pela vida cabisbaixo, derrotados e tristes. É lamentável constatar como tantos crentes vivem dominados pelo complexo de inferioridade, esmagados pela prejudicada auto-estima, com a auto-imagem achatada. São pessoas que vivem amargando e curtindo um profundo sentimento de auto-repúdio e desvalor. Estes olham para dentro de si mesmos com lentes embaçadas e olhos míopes, tendo de si mesmos os conceitos mais distorcidos e errados. Há pessoas que são como os dez espias de Israel. Eles eram príncipes, nobres, homens de valor. Foram escolhidos criteriosamente por serem homens fortes, inteligentes, líderes, representantes ilustres de suas tribos. Moisés os enviou para conhecerem a terra prometida e, depois, com relatos vivos, incentivarem o povo a lutar com galhardia na sua conquista. Eles foram. Passaram lá quarenta dias. Ficaram deslumbrados com a exuberância da terra. Era uma terra fértil, boa, que manava leite e mel. Era tudo quanto Deus já havia falado. Voltaram da jornada com frutos excelentes da terra. Todavia, na hora de dar o relatório disseram a Moisés e ao povo que a terra era boa, mas devorava os seus habitantes. A terra manava leite e mel, mas eles não conseguiram entrar lá, pelo contrário, morreriam no deserto, comendo pó, pois lá havia gigantes ameaçadores e imbatíveis e, aos olhos deles, eles eram como gafanhotos. Eram príncipes, mas sentiram-se desprezíveis; eram valorosos, mas sentiram-se como insetos;foram tomados por um sentimento doentio de auto-desvalorização. Há hoje, um batalhão de pessoas derrotadas pela síndrome do gafanhoto: gente que se considera um inseto. Estes caminham pela vida cabisbaixos, vencidos, desanimados, desencorajados para a luta. Não crêem nas promessas de Deus. Só olham para as dificuldades, para os gigantes, e não para Jesus. São pessoas que vivem choramingando, entoando o cântico triste e amargo de suas derrotas antecipadas. Acham que nada vai dar certo na vida, que não adianta lutar e que estão engajadas numa causa perdida e sem esperança. Há muitas pessoas que foram vencidas não pelos gigantes das circunstâncias, mas pelos gigantes de seus sentimentos turbulentos. Estes caminham pela vida cantando como a galinha d’angola: “Tô fraco, tô fraco, tô fraco,…” Eles dizem que nada vai dar certo, não vão conseguir, não adianta lutar. Aqueles dez espias conseguiram contaminar todo o arraial de Israel com seu pessimismo e toda aquela multidão se alvoroçou rebelada contra Moisés, insurgindo-se contra Deus, porque foi envenenada pela síndrome de gafanhoto. Toda aquela multidão perambulou quarenta anos no deserto, porque deu ouvidos à voz dos arautos do caos e não às promessas do Deus Fiel. Vejamos, no livro de Números, capítulos 13 e 14, o que produz esta síndrome de gafanhotos:

I - Os Sintomas da Síndrome de Gafanhotos
1.  Senso de fraqueza - “Não podemos subir…” (Nm 13.31).
2.  Complexo de inferioridade - “… porque é mais forte do que nós” (Nm 13.31).
3.  Arautos do caos - “E diante dos filhos de Israel infamaram a terra” (Nm 13.32).
4.  Fraca auto-estima - “… e éramos aos olhos de Moisés olhos como gafanhotos” (Nm 13.33).

II - Os Efeitos da Síndrome de Gafanhotos
1.  Induz ao desespero - “… e o povo chorou aquela noite” (Nm 14.1).
2.  Induz o povo a murmuração - “Todos os filhos de Israel murmuraram” (Nm 14.2).
3.  Induz o povo à ingratidão - “… antes tivéssemos morrido no Egito” (Nm 14.2).
4.  Induz a insolência contra Deus - “E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada” (Nm 14.3).
5.  Induz à apostasia - “Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?” (Nm 14.3).
6.  Induz a amotinação - “Levantemos um capitão, e voltemos para o Egito” (Nm 14.4).
7.  Induz à rebeldia contra Deus - “Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor…” (Nm 14.9).
8.  Induz ao medo do inimigo - “… e não temais o povo desta terra” (Nm 14.9).
9.  Induz à perseguição contra a liderança instituída por Deus - “… toda a congregação disse que os apedrejassem” (Nm 14.10).

III - O que fazer quando se constata que o povo está afetado pela síndrome de gafanhotos?
1.  Quebrante-se diante de Deus - “Então Moisés e Arão caíram sobre os seus rostos… e Josué e Calebe rasgaram as suas vestes…” (Nm 14.5-6).
2.  Firmar-se nas promessas infalíveis da Palavra de Deus - “A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa” (Nm 14.7).
3.  Conhecer as estratégias de Deus para vencer - Nm 14.8-9.

IV - Como Deus trata a questão da síndrome de gafanhotos no meio do seu povo?
1.  Deus traz livramentos aos que crêem em Sua Palavra - Nm 14.10.
2.  Deus mostra cansaço com a incredulidade do povo diante de tantos sinais do Seu favor e da Sua bondade - Nm 14.11.
3.  Deus perdoa o povo em resposta à oração - Nm 14.20.
4.  Deus não retira a conseqüência do pecado - Nm 14.21-23.
5.  Deus galardoa os que crêem na Sua Palavra - Nm.14.24-25.

Conclusão:
A terra prometida e não o deserto é onde devemos viver. Somos príncipes e não gafanhotos. É hora de tapar os ouvidos às vozes agourentas do pessimismo e nos erguer com tanta ousadia para uma vida vitoriosa.
A. Você não é o que pensa que é.
B. Você não é o que as pessoas dizem que você é.
C. Você é o que Deus diz que você é.

Texto extraído de:

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