Para ler NO Deserto

“Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse.”(Josué 14:12)

VISITANTE NUMERO


Visualizar estatísticas do Blog

PÁGINAS DO BLOG

sábado, 5 de novembro de 2011

ESTRATAGEMA DE DEUS - A GRAÇA DA GARÇA AO VIVO

ESTRATAGEMA DE DEUS - A GRAÇA DA GARÇA AO VIVO


Copiei do  cristãoconfuso, que reproduziu do  Reflexões, do Gildo de Carvalho

terça-feira, 1 de novembro de 2011

OS ATEUS QUE MAIS ME ABORRECEM

OS ATEUS QUE MAIS ME ABORRECEM

Uma das coisas mais traumáticas que encontrei no início da minha jornada em Cristo foi tentar um debate com um ateu devidamente preparado enquanto eu, apenas com as primeiras promessas e um espírito renovado (e arrogante), tentei mostrar as vantagens de crer. Pensava que esse tipo de embate pudesse ser tratado pelo bom senso de uma experiência real, vivida e compartilhada.

Conheciam cada trecho da bíblia, cada ponto cientificamente incompatível entre o Gênesis a Apocalipse, e as pesquisas cientificas da moda, que incluíam – claro – coisas relacionadas a teoria da Evolução, sérias e comprovadas. Usavam bem muitas falácias (termo novo para mim até aquele momento). Citavam Schopenhauer, Nietzsche, Saramago, Carl Sagan, e tantos outros, sempre invocando declarações e frase de efeitos de notáveis personagens históricos, reconhecidamente ateus.

Amavam citar as atrocidades religiosas cometidas em nome de Deus, omitindo as atrocidades cometidas por ateus, como Stalin (não tinha a menor ideia que esse ateu fora um dos maiores assassinos da História, maior até que Hitler).

Sentia-me um perfeito idiota diante de tanta cultura e preparo intelectual.

Não entendia que tudo era um jogo de palavras, e que estava conversando com um grupo de pessoas que já tinham sido almejadas por grupos opostos às suas convicções com contra-argumentos, tornando tudo isso um ciclo infindável, coisa que o próprio Paulo dito apóstolo disse ser bom evitar. Claro, isso também é questionável. Por que evitar um debate quando ideias podem ser discutidas?

Só que, como disse, não possuía noções para contra-argumentações, me senti inferiorizado, ridículo, imbecilizado. Senti raiva de ser tratado como idiota. Parecia um fracote valente que insiste em tentar bater num lutador peso-pesado profissional de Jiu-Jitsu: Era levantar para cair. Meu orgulho fora ferido, e pior: aqueles argumentos ganhavam campo dentro de meu entendimento, e Deus, que sempre fora presente em meus pensamentos, resolveu se calar como se nunca tivesse existido.

Comecei a ter medo de lidar com aqueles seres odiosos e inteligentes. Minha fé, ponto alto da minha existência, apresentava fissuras, a ponto de estar em um púlpito, pregando, falando do amor e feitos do Altíssimo, sem crer realmente que Ele existia, que tudo aquilo não passava de uma apenas uma grande bobagem...

Mas tudo passou.

Hoje são outros ateus que me aborrecem.

Aprendi todos os argumentos, estudei todos os possíveis elos perdidos (forjados) de uma impossível evolução de um macaco para um homem (por favor; a Ciência é quem declara isso hoje, não eu! Hoje CRÊ-se que a evolução que originou o homem aconteça em saltos, e o tempo necessário para isso acontecer é de milhões de anos, quando o carbono 14 diz que não temos mais de 40.000 anos de existência). Entendi cada falácia, e como elas são capazes de desviar o foco de uma questão, apenas com provocações simples. Descobri que muitos ateus tem um compromisso ferrenho com suas convicções, a ponto de ignorar questões documentadas e sobrenaturais.

E outra: por que tantos ateus se prestam a defender suas teses sobre a inexistência de deus e o quanto ele é cruel? Se não creio em seres fictícios, não gasto tempo me cadastrando em fóruns para desdizer a obesidade de Papai Noel, ou a crueldade dos smurfs que não podem ser azuis pela deformação genética impossível, e que pesquisas recentes, feitas por - qualquer - renomado cientista evolucionista – e ateu - só vem comprovar o que era óbvio: a improbabilidade da existência da Terra Média, e que Gandalf, o renascido mago branco, não passava de uma invenção mesquinha, uma muleta para almas com preguiça de pensar e aceitar a dura realidade de um mundo sem magia.

Esses ateus, hoje, me divertem.

Os ateus que realmente me aborrecem pregam em púlpitos, fingindo que dizem coisas que estão escritas na Bíblia, pedem para que seus ouvintes os obedeçam cegamente, seus egos precisam ser alimentados, seus bolsos, cheios, suas carreiras, reconhecidas.

Esses ateus pregam a Palavra de Deus, fingindo que acreditam nEle, mas por terem muito a perder - uma carreira ministerial lucrativa ou apenas o meio social no qual é alguma coisa especial – continuam cínicos, sem crer, falando sistematicamente, coisas que não tem na alma(mesmo porque também não acreditam nela).

Não creio que estes creiam em nada, pela falta de seu temor. Para mim, ateus que fingem crer são os piores.
- o -
Nota do editor: Concordo plenamente, e faço minhas também essas palavras. Conheci um desses novos Ateus, liderando seu exército de zumbis neo-pentecostais. Uma triste verdade em nossos dias...

Extraído de  CRISTÃOCONFUSO

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

OS QUE NOS PERSEGUEM

OS QUE NOS PERSEGUEM

Atende ao meu clamor; porque estou muito abatido. Livra-me dos meus perseguidores; porque são mais fortes do que eu.(Salmos 142:6)



José Humberto Júnior
À medida em que vamos amadurecendo na fé e caminhando com Jesus, percebemos que o nosso principal desafio como cristãos não é a compreensão da forma de agir de Deus, nem o discernimento de como funciona o mundo espiritual. Logo que os nossos olhos espirituais são abertos, compreendemos o amor de Deus, a sua misericórdia, a sua graça. Entendemos facilmente também que existe um inimigo, na espreita, louco para achar uma brecha e detonar com a nossa vida. 

O maior desafio do cristão diz respeito às pessoas, a forma como nós nos relacionamos com elas, aos desgastes, aos conflitos, aos confrontos. Não é para menos. É exatamente nesse ponto que toda a nossa pregação é colocada a prova, o nosso discurso de ser cristão é testado e a nossa alma é confrontada com a necessidade de se viver uma realidade espiritual voltada para as pessoas. Esse é o momento da coerência e, não se engane, é através dela que conseguiremos conquistar autoridade. Por meio de uma vida coerente é que as pessoas passarão a ouvir o que nós temos a dizer. O seu nível de influência começa a aumentar porque os outros veem que o que você fala, funciona.

No dia-dia ouvimos muita gente dizer que "o problema do meu negócio são as pessoas". Dizemos isso, para não dizer que, a nossa vontade é eliminar todo mundo e trabalhar sozinhos. Só não fazemos isso porque não damos conta de tocar tudo sozinho. Assim, as pessoas passam a ser vistas como "um mal necessário".  Mas nos esquecemos que na verdade, o foco de Deus são as pessoas e não o negócio. É difícil para nós convivermos com aqueles que nos dão trabalho, que são complicados, que nos perseguem. E muitas vezes é uma perseguição que não se dá no sentido literal da palavra. Ela não se mostra às caras, mas veladamente através de ciúmes, inveja, suspeição do mal e dúvidas dos outros em relação ao nosso coração.

É difícil convivermos com essas pessoas e o senso comum diz que a melhor receita para isso é mantermos distância - a geográfica e a relacional. Mas quando lembramos da nossa verdadeira e absoluta identidade, sabemos que não é assim. O fato de sermos cristãos, significa que o compromisso que fizemos com Cristo deve, inegavelmente, se traduzir em um compromisso com as pessoas. É tomar sobre nós a vida de Dele e ser como ele foi. E nesse ponto, o mestre tem o que nos ensinar.

Jesus esteve durante todo o tempo do seu ministério com um homem que o perseguia, e que o entregaria, com um beijo. Ele era seu discípulo, amigo, companheiro de jornada. Não foi Judas que escolheu caminhar com Jesus. Foi o mestre que decidiu e escolheu caminhar ao lado do seu "inimigo". Jesus não suspeitava da maldade de Judas, ele tinha certeza. Ela não contava com uma possibilidade do Iscariotes "pisar na bola", já era certo. Foi esse homem que o mestre levou para a mesa junto com ele. Foi Judas o homem com quem Jesus repartiu o pão. Assim como fez com os outros discípulos, Cristo trouxe o traidor para a mesa do amor e repartiu com ele a sua intimidade. E a última palavra de Jesus a esse homem é "Amigo, a que vieste?" Do lado de Jesus a corda não roeu. Pelo outro lado é que roeu. Até o derradeiro momento Jesus amou Judas e não desistiu dele porque isso representava um compromisso, não uma conveniência.

Por muito menos do que tudo isso que Jesus passou, afastamos as pessoas de nós, basta elas nos incomodarem um pouco. Quando há uma mínima suspeita sobre a conduta de alguém, isso já é suficiente para nos distanciarmos delas. Essas pessoas não precisam da nossa distância, da nossa frieza, mas necessitam desesperadamente de ver em alguém a revelação, a expressão e a misericórdia do amor de Deus. A única esperança para o mundo é experimentar uma porção desse amor. "Pague o mal com o bem".

Creio cada dia mais que, o nosso esforço não deve ser o de evitar pessoas e situações desegradáveis na nossa vida, mas sim, aprendermos a conviver e administrar essas situações e pessoas, quando elas aparecerem na nossa vida. Não devemos ficar reféns daquilo que pode nos prejudicar e tentar evitar a todo custo que essas coisas não aconteçam. Até porque em um determinado momento elas irão acontecer. E aí o que vai fazer toda diferença é se você estará preparado para lidar com as condições adversas.

Guarde o seu coração em relação a isso. Seja forte como um touro para enfrentar as adversidades, mas também simples e ingênuo como uma pomba para viver uma vida livre.

No amor daquele que não prometeu um mar de rosas, mas vitória,

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...