Para ler NO Deserto

“Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse.”(Josué 14:12)

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sábado, 31 de julho de 2010

Cem Ovelhas

Querido Irmão Dálton,

Leitor assíduo e cotidiano de Blog, felicito-o pelo seu crescimento a olhos vistos.

Sua mensagem de hoje, sobre a LIBERTAÇÃO, é claramente Inspirada. Comoveu-me.

De encontro a uma postagem anterior, tenho uma música - que conhecemos desde os tempos de Caçu - que gostaria de dedicar a você em meu nome e de nossa mãinha.


Pare e pense

         “Estarei sempre com vocês; vocês serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês. Eu os tirei do Egito para que vocês não fossem escravos dos egípcios. Eu os livrei da escravidão e os fiz andar de cabeça erguida.” (Levítico 26:12 a 13)
                Nesses capítulos finais de Levítico, Deus declara as bênçãos da obediência (Levítico 26:3 a 13) e as consequências da desobediência (Levítico 26:14 a 39). Perceba que após a primeira sequência de juízo, segue-se outras quatro, a serem aplicadas caso o povo não se arrependesse com a anterior, e Deus cita um pecado que explicaria muito bem o comportamento resistente: “Acabarei com o seu poder, de que vocês se orgulham; não mandarei chuva, e o chão ficará duro como ferro.”(Levítico 26:19). Orgulho, ou soberba, segundo a versão Revista e Atualizada. Exatamente. A soberba precede a ruína, diz em provérbios, e se configura num pecado terrível, pois afasta o homem de Deus e invalida o sacrifício de Cristo. Ore a Deus neste momento, pedindo espírito de humildade, de gratidão, repreendendo qualquer soberba ou auto-suficiência em sua vida.  
E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.(Colossenses 3:15)
    PENSE NISTO

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Pare e pense


De quem você lembra quando vê esta poltrona?

No pare e pense de hoje, apresento outro texto do irmão Zé Luis, do blog  http://cristaoconfuso.blogspot.com/. Note certa semelhança com o assunto de nossa meditação de ontem. É um tema que, infelismente, afeta cada dia mais pessoas...


Por Zé Luís

Quando comecei a pegar gosto por frequentar igreja evangélica, não demorou muito para eu começar a analisar as pregações e pensar:
“ Consigo pregar melhor que este cidadão... tenho mais cursos, boa dicção, melhor oratória, mais tempo de leitura, absorvo melhor os contextos... e essa minha humildade que me permite ser mais do que qualquer um daqui...”

Não demorou muito para que eu fosse convidado a pregar, não em minha igreja, mas em um imenso templo, onde engasguei após ter me preparado tanto, e gaguejei diante dos olhares daquela multidão de gente paciente. Poucas vezes, cinco minutos se prolongaram tanto.

Mesmo assim, persisti, estudando mais e mais, com um impulso que parecia nascer dentro de minha alma. Havia uma necessidade, uma fome, mas o orgulho de me achar melhor – que parecia me impulsionar - parecia nublar determinados pontos. Era como se tudo que eu dissesse não soasse sincero (o que realmente não era). Parafraseando C.S .Lewis, falar de perdão é super fácil, até que você precise perdoar coisas imperdoáveis. Falar de amor a inimigos , na teoria, é simples: existem milhares de bons textos que nos animam a isso, até que o seu opositor te agride com a truculência possível.

Isso, com o tempo, me levou a uma encruzilhada sobre minha real vocação. Ainda mais quando conheci um candidato a pastor que, ao conhecer minha crise existencial de não viver o que pregava e querer pregá-la, avisou: “Mas nós não podemos viver o que pregamos. Seria como uma enfermeira se compadecer com todos os doentes que trata...”

Parecia que falávamos de uma preparação intelectual (que já tentara e não funcionou) onde arrebanhávamos vidas como em uma linha de produção. Um uniforme que visto ao sentar numa sala, para aconselhar e preparar pregações com este ou aquele objetivo, seja ele aumentar membresia ou aumentar a arrecadação para a reforma do telhado.

Isso é o efeito quando não há vocação: o fardo da ingratidão alheia será insuportável. Certamente, terei de ter outros estimulantes que não são o amor incondicional pelas almas. Tem de haver um preço para que não me veja em prejuízo.

Se não há vocação, a alma não sentirá a dor daqueles que choram, dos depressivos suicidas, das mocinhas grávidas pelo sexo casual, dos que lutam e são derrotados por sua própria sexualidade.

Sem vocação, tudo isso fará parte de um contexto onde o lucro da obra é baseado na expansão da igreja-franquia, e meu rendimento para o Reino (que é reino, com letra minúscula) pode ser medido em uma planilha, com a projeção gráfica, em meses e anos, do "empreendimento" santo.

A longo prazo, ficarei cínico e fingirei que me importo com a dor alheia – por fazer parte do nobre ofício, mas sempre dentro dos horários comerciais.

A patologia que alimenta um viver do Evangelho, a parte do que o Mestre ensinou, não tarda, nos faz ouvir: “lobo em pele de cordeiro”. Certamente, seremos como aqueles que tentam entrar pela janela e não se importam de sentar em uma mórbida e confortável poltrona, feita de vidas alheias.

Postou Zé Luís, Cristão Confuso, no Genizah, sem saber ao certo em que lugar da bíblia pastor virou carreira.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pare e pense

“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados,  o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva. Vão indo de força em força; cada um deles aparece diante de Deus em Sião.” (Salmos 84:5 a 7)
                Na minha Bíblia o texto acima está grifado, com uma data assinalada: Eu havia acabado de ver sem máscara aquele que foi meu pastor por quase dez anos. Eu, no auge de uma série de problemas de saúde (fui curado de um tumor, para Glória de DEUS!), financeiros e pessoais, recebi de suas mãos uma carta, já pronta, em que eu mesmo solicitava meu afastamento de todas as atividades da igreja. Ao questionar o porquê, ouvi dele que a minha situação atual envergonhava a igreja dele, e que quando eu estivesse com todas as questões resolvidas poderia voltar a freqüentar. Não aceitei tais palavras, refutando como vindas do inferno, proferidas por alguém conduzido e movido por malignos intentos. Ao cair a máscara, percebi que fui usado por tantos anos, como esteio para um projeto pessoal (dele) de construção de uma empresa eclesiástica.
                Foi nesse cenário que começou a nascer o livro “CALEBE-O demolidor de gigantes”, e Deus falou comigo dando-me conforto através dessas palavras. “Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados”. Eu tinha (e tenho) a certeza de que meu coração e minha força estão firmados em DEUS, e dessa forma a sua palavra me garante que serei bem-aventurado “passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva. Vão indo de força em força; cada um deles aparece diante de Deus em Sião”
                Eu percebi (Você consegue perceber?) que para o homem temente a Deus, e chamado de bem-aventurado, o vale árido (as provações, o deserto) é uma realidade. Deus não promete que ele não passará pelo vale árido, mas sim que, passando pelo vale árido, esse homem, essa mulher de Deus, faz dessa ocasião, desse momento, desse lugar, um manancial de bênçãos! E as bênçãos de Deus, vou repetir algo que venho falando há vários meses, as bênçãos de Deus não se medem em REAIS (ou dólares, como preferem alguns pastores), mas em PAZ interior, em testemunho vivo de como age um verdadeiro homem de Deus diante das provações!
                Não permita que pessoas, seja quem for, venham a te chamar de maldito, a questionar sua comunhão com Deus baseadas em crises ou acontecimentos do dia-a-dia. Mantenha sua fé firme naquele que é FIEL para guardar esse nosso verdadeiro tesouro até o dia final.
PENSE NISTO

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Pare e pense

      Hoje quero apresentar a meditação abaixo, do irmão e amigo Zé Luis, do blog http://cristaoconfuso.blogspot.com/, a respeito do tema "Maldições hereditárias". Cabe uma reflexão, pois é um tema muito falado e utilizado nas igrejas neo-pentecostais, inclusive como ferramenta que os "donos da igreja" se utilizam para manter controle sobre a mente e o bolso daqueles menos esclarecidos:


SOBRE MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS

por Zé Luís
Imagine se você tivesse em sua árvore genealógica toda espécie de gente ruim e imoral.
Analisei a alguns anos uma dessas “árvores ruins” diante de um grupo de garotos frequentadores de igreja evangélica que insistiam em me tratar como seu professor de coisas bíblicas.

Embora o tema que me pediram era maldição hereditária, insisti em pegar o começo do livro de Matheus e enumerar alguns dos “santos” que constavam naquela descendência:

Contei sobre como Perez, um dos nomes da lista, foi concebido: Jacó, que casou com a mulher errada de tão bêbado que estava em sua festa de casamento, teve com suas quatro mulheres - duas irmãs e suas duas empregadas - mais de doze filhos, de onde se originaram as tribos de Israel. Judá, um dos filhos, sem saber que era sua nora viúva, transou com ela achando que era uma prostituta. Ou seja: Perez é filho do Vovô, e só não é filho de uma prostituta, porque ela apenas fingia ser.

Sem contar sobre Raabe, a prostituta que protegeu os espiões israelitas quando estes sondavam Jericó, a porta da terra prometida. Na invasão da cidade, esta – e sua família – foi poupada da morte, e acabou casando com um judeu. Essa é ancestral de Davi.

Davi, por sua vez, matou muitos, mas o pior de todos os seus pecados foi deixar um soldado leal e fiel morrer só para cobrir a vergonha de ter engravidado sua esposa (que era dada a tomar banhos públicos). Deste casal, entre tantas mulheres e filhos que teve, nasceu Salomão, o mais sábio e louco de todos os reis de Israel. (Como alguém poderia ficar são, casado com 300 mulheres e tendo concubinas, mulheres apenas para sexo, uma faixa de 700? Uma só já endoida o peão!).

Analisando cada um dos personagens dessa descendência, acharemos tantos argumentos para dizer que só um maldito poderia nascer dali, nem acreditaríamos que o Filho de Deus viria dessa linhagem.

Sim. Jesus nasceu nesta linha descendente, e se existe alguém que tem a eternidade para escolher onde e quando vir, é Ele.

Estranhamente, não escolheu uma comunidade com uma ficha limpa. Escolheu vir no povo que formou, para que outros povos imperfeitos pudessem ser salvos.

Ele se fez maldito sim. Mas não por que sua tataravó foi uma praticante de bruxaria, ou o tataravô fez quizumbas e protituições. Se fez maldito, de cruz, para que eu, você e todo aquele que aceita-o como Senhor não o seja.

Está pago, recibos rasgados, prestações devidamente quitadas, ontem, hoje e eternamente.

O resto? É com Ele.

Quando acabei de explanar isso, o Flavinho, um garoto, hoje homem formado, comentou sobre a família de Jesus: “E eu pensando que meus parentes tinham problema...”

terça-feira, 27 de julho de 2010

Pare e pense

“Não levem na bolsa dois pesos diferentes, um maior do que o outro, nem tenham em casa duas medidas diferentes, uma maior do que a outra. Usem pesos e medidas certos, para que vocês vivam muito tempo na terra que o SENHOR, nosso Deus, lhes está dando. Ele detesta todos aqueles que fazem essas coisas desonestas.”  (Deuteronômio 25:13 a 16)

                No Brasil, infelizmente ainda prevalece em muitas pessoas, a famosa “lei de Gérson”, aquela que diz para “levar vantagem em tudo, certo?” 

Mas Deus informa que detesta (abomina, segundo a versão Revista e Corrigida) todos aqueles que fazem essas coisas desonestas. Quantas vezes as pessoas utilizam pesos diferentes?

 Você carrega na sua bolsa pesos diferentes? Alguém dirá: “Para quê eu carregaria pesos na minha bolsa?” 

          Pois eu te digo que, toda a vez que você mede, julga, critica em outros atitudes que às vezes permite a si mesmo, está carregando esses pesos. 

Toda a vez que você compara pecados e os classifica em maiores ou menores, está carregando esses pesos. Não existe pecadinho e pecadão. É apenas certo ou errado, e vale para todos, igualmente e sem excessão. 

Você consegue crer nisto? 

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Pare e pense

Na carta aos Gálatas, Paulo repreende publicamente o apóstolo Pedro (Gálatas 2:11 a 21), num episódio aonde alguns cristãos Judeus já começavam a querer impor regras oriundas de outras religiões (No caso, religião Judaica). Considero um registro maravilhoso o versículo onze: “Porém, quando Pedro veio para Antioquia da Síria, eu fiquei contra ele em público porque ele estava completamente errado.” Paulo resistiu a Pedro, posicionando-se contra ele em público! Leia atentamente os versículos seguintes, aonde aquele que foi considerado a autoridade máxima da igreja naqueles primeiros dias (tanto que a tradição católico-romana criou o tal trono de são pedro para o seu papa), leva um puxão de orelha apostólico por estar agindo de forma dissimulada, concordando com a “teologia de justificação pelas obras da lei”.
Incrível como passados praticamente dois mil anos, e até hoje a igreja ainda sofre com essas tentativas de se cobrar caro pela salvação. Inúmeros líderes incutem em seus liderados suas “cartilhas” pagãs mascaradas de pseudocristinanismo neo-moderno, ressuscitando práticas abolidas com o sacrifício de Cristo na cruz, práticas que atraem muitas pessoas, pois está em nossa natureza humana o querer adquirir a salvação, querer adquirir a bênção, querer manipular Deus como se Ele estivesse a nosso serviço, bastando para tanto, seguir algumas regras, pronunciar algumas “palavras mágicas”, abster-se de alguns alimentos, e pronto! Como num filme de Harry Potter, o “pastor-mago-bruxo” dizendo-se representante de Deus e usando de toda pirotecnia disponível, desvia centenas, talvez milhares de pessoas da figura de Jesus, da GRAÇA de Deus para um evangelho torto e podre, que serve unicamente para enriquecer o tal pastor, sua família e aqueles que se fazem cúmplices de tais manobras.
Precisamos de crentes que sejam efetivamente tementes a Deus, pessoas dispostas a “comprar a briga” com quem quer que seja para denunciar tais abusos, tal como Paulo fez, denunciando publicamente a atitude reprovável de Pedro. Pense que se não fosse essa postura firme, talvez hoje os cristãos estariam debaixo de um pesado fardo de leis judaicas. “Ó Gálatas insentatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado? Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?”(Gálatas 3:1 a 2)
                Quero concluir a meditação de hoje lembrando que o “comprar briga” que falei no parágrafo anterior não quer dizer literalmente chegar às vias de fato, mas sim agir como Paulo, que não negocia a GRAÇA nem mesmo com a maior autoridade da igreja, antes, repreende na palavra, com firmeza e mansidão. Conheço muitos irmãos que enxergam algumas mazelas na igreja que freqüentam, mas por comodismo, por medo da tal “autoridade” ou até por compartilhar das guloseimas da mesa, preferem se calar, seguindo em seu dia-a-dia como se estivessem num Rotary ou Lions Club, meros clubes de serviço, cauterizando a consciência através de boas obras.
“E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.” (2Timóteo 2:24 a 26)

domingo, 25 de julho de 2010

Pare e pense

“Tu me guias com os teus conselhos e no fim me receberás com honras. No céu, eu só tenho a ti. E, se tenho a ti, que mais poderia querer na terra? Ainda que a minha mente e o meu corpo enfraqueçam, Deus é a minha força, ele é tudo o que sempre preciso.” (Salmos 73:24 a 26)
                O Salmista começa este Salmo afirmando que Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo, ele confessa que quase perdeu a confiança em Deus, ao observar a prosperidade dos maus. Até que ao entrar no Templo, percebeu o fim deles. Ao olhar para a eternidade, o que são os anos passados aqui na terra?  Como diz o Salmista: Se temos a Deus, o que mais poderíamos querer na terra?
                Pare de olhar a prosperidade dos maus, olhe para Deus, e você vai ver que  Mas, quanto a mim, como é bom estar perto de Deus! Faço do SENHOR Deus o meu refúgio e anuncio tudo o que ele tem feito.”(Salmos 73:28)

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