Para ler NO Deserto

“Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse.”(Josué 14:12)

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sábado, 14 de agosto de 2010

Pare e pense


O Dia do Perdão!
Lázaro Curvelo Chaves

Uma das coisas mais lindas que a teologia judaica traz para a humanidade é a noção da possibilidade de um recomeço de tudo a partir do perdão, o Yom Kippur, "Dia do Perdão".
E Jesus Cristo, judeu por nascimento, levou ao limite mais sério a prática do perdão, não apenas em seu discurso, mas em seu exemplo existencial... "Amai vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam..." (Mateus 5: 44). A prática, a demonstração nítida de seu comprometimento com este raciocínio quando no
monte chamado "Caveira", já às portas de sua morte física pela cruz, rogou a Deus, intercedendo pelos que o supliciavam: "Perdoa- lhes, Pai. Eles não sabem o que estão fazendo." Lc 23, 34.
Um exemplo bastante curioso da prática do perdão, encontra-se num conto de Jorge Luís Borges sobre Caim e Abel. Diz-nos em essência, o grande escritor argentino que os dois irmãos
caminhavam pelo deserto, um em direção ao outro, quando Caim reconheceu seu irmão pela marca da pedrada que o matou. Convida-o a uma refeição, evidentemente que kosher (a alimentação lícita), com ele. Após algum tempo, Caim ergue a voz e pergunta a
Abel, sentindo-se culpado ainda: "Você já me perdoou?" Ao que Abel responde: "Perdoá-lo? Por quê? Foi você quem me matou ou fui eu a matá-lo? Já se passaram tantos milênios que já nem me lembro mais..." Esta é a essência do perdão: esquecer completamente o dano feito. Virar a página. Como é difícil perdoar quando não se tem amor no coração; como é simples e engrandecedor o perdão oriundo de um coração impregnado pela alegria do amor.
Fica aqui um convite a reflexão e ao perdão: Perdoe o empregado relapso que por algum motivo negligenciou de seus deveres. Perdoe o patrão que ergueu sua voz num momento de passageira cólera. Perdoe aquela moça o jovem apaixonado que não é correspondido.
Perdoe o jovem aquela menina linda que não tem culpa alguma em ser incapaz de corresponder-lhe. Perdoe o aluno o professor que, num momento tenso, ralhou com ele. Perdoe o professor ou a professora aquele aluno ou aquela aluna que num momento ou noutro foi um tanto ou quanto inconveniente a ponto de despertar essa coisa feia que é a repressão. Perdoe a vizinha inconveniente que vive a intrometer-se em sua vida a pretexto de "ajudá-la".  Perdoe o marido a esposa que não lhe correspondeu às expectativas numa ou noutra ocasião. Perdoe a esposa o marido que, numa ou noutra ocasião também foi incapaz de corresponder- lhe às expectativas. Perdoe o primogênito seus irmãos mais jovens por tudo o que considerou incorreto que os pirralhos hajam feito. Perdoem os mais moços por qualquer inconveniência banal do primogênito. Perdoem os pais os filhos quando se equivocam - afinal, errar é humano. Perdoem os filhos seus pais que, por vezes, exageram no excesso de zelo. Perdoem os cristãos aqueles que vêem o mundo de maneira um tantinho diferente, o perdão - particularmente a quem pensa diferente de nós - é evangélico!
Perdoem os não-cristãos se aqueles que informam seguir os mandamentos do Cristo cometeram atos não consentâneos com a fé que professam - não devemos nos tornar juizes do nosso próximo. Perdoem-me os magistrados por estas linhas fortes, mas confesso considerar dificílima a imparcialidade ou mesmo a neutralidade! Perdoemos os políticos por algum comportamento menos honroso, lembrando sempre o adágio, também evangélico: "Vá e não peques mais". Jo. 8, 11. Perdoem o povo que não tolera manipulação de suas vontades ou de suas posses à sua revelia.
Deixemos todo o julgamento a Deus. Quem somos nós, afinal, para julgar nosso semelhante? No meio do torvelinho desta vida, com tanta poeira lançada a nossos olhos, como não ter algum cisco que, literalmente, impede-nos a todos de ver apropriadamente e ousar tirar ciscos dos olhos dos outros? Não julgar nosso semelhante, abrirmo-nos ao diferente e tolerarmos; esta parece ser a essência dos mais elevados ensinamentos das mais diversas tradições místicas. Pensar o perdão com restrições é pensar outra coisa, que merece quiçá outra denominação. O perdão deve ser integral, irrestrito.
Que bom seria podermos viver alegre e plenamente sem qualquer dor ou eivor de tensão a nos incomodar - e algo poderia ser mais tenso que o ódio que, evidentemente, nos vincula e prende justamente àquele que cometeu falha humana para conosco, talvez até num laço ainda mais rígido que aquele do amor? E como viver sem ódio no coração, sem qualquer traço de ódio, enfim? Que o perdão pleno ganhe este espaço e teremos as respostas!
Não sendo judeus, por que deveríamos respeitar um costume judaico? Por que é lindo, faz sentido, não importa onde haja nascido. O que traz leveza e nos engrandece só pode ser benéfico!
Se os cristãos não têm o costume de eleger uma data especial para ser o "Dia do Perdão", deve-se ao fato de, idealmente, sendo cristãos, todos sermos capazes de perdoar imediatamente (perdoar e esquecer, pois perdoar é esquecer!)
Verdade? Caso contrário, vale a pena pensar, em reuniões teológicas na implementação de um novo mito multitudinário, em eleger efetivamente um "Dia do Perdão" e batalhar para viver, após a leveza da libertação das cadeias do ódio, com a alma limpa, alva, pura.
Estabelece-se uma data marcante - em nosso caso, por proximidades mil, sugiro o dia de São Francisco, o 4 de outubro - fica-se 24 horas por conta de refletir acerca de todas as coisas desagradáveis que andaram acontecendo conosco ou que fizemos que outros sofressem e, a seguir, página em branco, sem jamais sequer tocar no assunto que conduziu ao erro e este ao perdão, começar de novo sem qualquer resquício de ressentimento  ou mágoa.
Como somos fracos os humanos, não? Tendo aqui a solicitar encarecidamente a quantos perdôo, um esforço consciente para que não me veja compelido a, dentro de um ano após o "Kippur", perdoar ou pedir perdão pelas mesmas coisas novamente.
PENSE NISTO






Lázaro Curvelo Chaves é Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela UFF - Mestrando em ciência política pela UFF. Professor Universitário, autor de diversos livros. Colaborador do blog CALEBE


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pare e pense

Atitudes De Alguém Que Vence Sempre

“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação” (Habacuque. 3: 17-18)
A minha atitude determinará o meu progresso.  Ou me leva a conquista desejada ou me incapacita ao sucesso. É o combustível que me leva adiante ou abate a minha esperança.
                “Quando a minha atitude é correta, não existe nenhuma barreira muito alta, nenhum vale muito profundo, nenhum sonho inatingível, nenhum desafio muito grande para mim." (Charles R. Swindoll)

Não existe nada impossível para aqueles que colocam suas vidas nas mãos do Senhor Jesus. Eles têm muito mais que atitudes -- têm fé. Se a caminhada é difícil, eles não desistirão em momento algum.

Se os objetivos requerem determinação, essa não lhes faltará.
Se os pessimistas tentam induzi-los a parar, ignoram e perseveram. 
Em seu íntimo existe apenas uma certeza -- vão conseguir!
Esta atitude, revestida de fé, é a grande motivação de todos nós, cristãos. 
O nosso Deus é bom e está ao nosso lado. 
Ele sempre nos ajudará a vencer as lutas e obstáculos. 
Nada temos de temer e não haverá, jamais, motivos para que desistamos de buscar as nossas conquistas.
Se for preciso sacudir o pó depois de uma queda, nós o faremos. 
Se for necessário saltar muralhas, nos esforçaremos. 
Se encontrarmos cercas impedindo a passagem, nos arrastaremos por baixo. 
Se o nosso sonho nos parecer muito alto, voaremos. 
Só uma coisa não cabe em nossas atitudes: Desanimar.
Se você está encontrando dificuldades em superar seus fracassos, suas frustrações e possíveis derrotas, comece tomando uma séria atitude: olhe para o alto e peça a Deus que lhe ensine a confiar nEle. 
Diga-lhe que você facilmente desiste de lutar quando não obtém uma vitória imediata.
Peça-lhe que renove a sua fé e fortaleça a sua esperança.
Diga ao Senhor que deseja que sua vida seja transformada para que suas atitudes sejam diferentes. 
Você verá um novo horizonte aparecer em sua frente, começará a caminhar com mais alegria e vigor, será capaz de cair e levantar várias vezes sem se importar com os arranhões e pequenas cicatrizes que as quedas lhe deixarão.
Deixe que suas atitudes garantam suas vitórias.

Enviado por Israel Rocha
Igreja Asembléia de Deus - São José dos Campos (SP)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pare e pense

“Tu me guias com os teus conselhos e no fim me receberás com honras. No céu, eu só tenho a ti. E, se tenho a ti, que mais poderia querer na terra? Ainda que a minha mente e o meu corpo enfraqueçam, Deus é a minha força, ele é tudo o que sempre preciso.” (Salmos 73:24 a 26)
                O Salmista começa este Salmo afirmando que Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo, ele confessa que quase perdeu a confiança em Deus, ao observar a prosperidade dos maus. Até que ao entrar no Templo, percebeu o fim deles. Ao olhar para a eternidade, o que são os anos passados aqui na terra?  Como diz o Salmista: Se temos a Deus, o que mais poderíamos querer na terra?
       A sua confiança deve estar unicamente em DEUS, como declara o salmista: "Ainda que a minha mente e o meu corpo enfraqueçam, Deus é a minha força, ele é tudo o que sempre preciso.” E eu falo com a autoridade de quem viveu a experiência de ter tanto a mente quanto o corpo enfraquecido (em meu livro CALEBE eu relato a experiência do tumor cerebral que quase me levou à morte em 2009), mas que fui (e estou sendo) carregado no colo pelo Deus bondoso, misericordioso e abundande em sua maravilhosa GRAÇA. É nesse Deus que eu confio, e nada mais importa.                
          Num mundo em que tudo gira em torno de valores monetários, posses, muitas vezes até no meio evangélico nos deparamos com situações em que aquilo que realmente importa não é o relacionamento sincero com Deus, mas quanto a pessoa pode ofertar para a organização (empresa-eclesiástica). Faz-se descarada acepção de pessoas, valorizando e destacando aqueles que fazem parte do público pagante, e descartando-se e até humilhando aqueles impossibilitados de contribuir com vultosas quantias. Repare em sua organização, note se aquilo que se está valorizando é a pessoa (a ovelha do rebanho do Senhor, independente de sua condição economico-financeira), ou os bens da pessoa. Cuidado com líderes manipuladores, que usam de propaganda falsa para arrancar dos fiéis (emocionados pelos cânticos previamente preparados para isso) aquilo que eles desejam (dinheiro apenas). Abra os olhos meu irmão, e procure uma igreja séria e comprometida com a verdade.
                         Pare de olhar a prosperidade dos maus, olhe para Deus, e você vai declarar que  Mas, quanto a mim, como é bom estar perto de Deus! Faço do SENHOR Deus o meu refúgio e anuncio tudo o que ele tem feito.”(Salmos 73:28)
               PENSE NISTO

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Pare e pense

Cuidado, Propaganda Enganosa!!

 José Humberto N. Júnior   
   
"O homem bem-aventurado é como uma árvore plantada à beira de águas correntes. Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!" (Salmo 1)

Quando ouvimos Deus dizer a respeito do homem alegre e feliz, ele usa uma ilustração que remete a algo que foi plantado, enraizado, estabelecido através do tempo. Para usufruirmos dessa condição de bem-aventurança, é bom que entendamos a importância de estarmos plantados em um lugar onde não nos falta suprimento. As folhas não murcham nem secam exatamente pelo fato de não faltar água. O nosso Pai nos planta ao lado de um rio que nos supre 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem deixar nada faltar. Esse rio é o próprio Deus. É Nele que somos alimentados pelo Seu amor, pela Sua misericórdia e pela Sua graça através da fé.

Vejo que muitas vezes preferimos plantar a nossa vida próximo a redutos de água que parecem ser permanentes, quando na verdade se mostram intermitentes, variáveis. Esse locais fazem propaganda enganosa. Prometem o que não conseguem entregar. São como os açudes. Hora transbordando de água expressando toda a sua aparência, mas dias depois revela uma sequidão desértica. Em alguns momentos nos empolgamos com os recursos, com os suprimentos advindos das circunstâncias da nossa vida, com os alimentos que nos dão a impressão de que nunca irão faltar. Mas chega o momento, onde um dia vamos experimentar a falência e a ineficácia de todas essas coisas que nos dão a impressão de ser uma fonte que nunca secará, mas que na verdade não passa de um açude, e ainda por cima, raso. 

É assim quando escolhemos ser alimentados por fontes que secam e por tudo aquilo que não se resume no amor, na graça e na misericórdia do Pai.

Para começarmos a ter uma vida bem-aventurada, bem-resolvida, bem-direcionada, veja onde você escolheu colocar as suas raízes. O que tem alimentado a sua vida? O que tem abastecido a sua vontade de viver? Escolha O lugar para plantar a sua vida. Tudo começa aí, com a escolha do local onde você receberá alimento.

Naquele que deseja ter comunhão conosco,
Júnior
 por José Humberto N. Júnior (http://escrevendoavisao.blogspot.com/)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pare e pense

A nova reforma protestante

                Leia abaixo trecho da matéria da revista Época sobre o fenômeno (alguns diriam higienização) que vem acontecendo ultimamente no meio verdadeiramente cristão. Para chegarmos ao ponto de uma revista secular, do porte da “Época” produzir uma matéria dessas, é porque realmente Deus está iniciando a Higienização da liderança evangélica Brasileira.
                Veja esse trecho da reportagem: Nos Estados Unidos, a reinvenção da igreja evangélica está em curso há tempos. A igreja Willow Creek de Chicago trabalhava sob o mote de ser “uma igreja para quem não gosta de igreja” desde o início dos anos 1970. Em São Paulo, 20 anos depois, o pastor Ed René Kivitz adotou o lema para sua Igreja Batista, no bairro da Água Branca – e a ele adicionou o complemento “e uma igreja para pessoas de quem a igreja não costuma gostar”. Kivitz é atualmente um dos mais discutidos pensadores do movimento protestante no Brasil e um dos principais críticos da“religiosidade institucionalizada”. Durante seu pronunciamento num evento para líderes religiosos no final de 2009, Kivitz afirmou: “Esta igreja que está na mídia está morrendo pela boca, então que morra. Meu compromisso é com a multidão agonizante, e não com esta igreja evangélica brasileira.”

Essa espécie de “nova reforma protestante” não é um movimento coordenado ou orquestrado por alguma liderança central. Ela é resultado de manifestações espontâneas, que mantêm a diversidade entre as várias diferenças teológicas, culturais e denominacionais de seus ideólogos. Mas alguns pontos são comuns. O maior deles é a busca pelo papel reservado à religião cristã no mundo atual.”
    Vamos à matéria:







Por Ricardo Alexandre
Matéria publicada na Revista Época

Rani Rosique não é apóstolo, bispo, presbítero nem pastor. É apenas um cirurgião geral de 49 anos em Ariquemes, cidade de 80 mil habitantes do interior de Rondônia. No alpendre da casa de uma amiga professora, ele se prepara para falar. Cercado por conhecidos, vizinhos e parentes da anfitriã, por 15 minutos Rosique conversa sobre o salmo primeiro (“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios”). Depois, o grupo de umas 15 pessoas ora pela última vez – como já havia orado e cantado por cerca de meia hora antes – e então parte para o tradicional chá com bolachas, regado a conversa animada e íntima.

Desde que se converteu ao cristianismo evangélico, durante uma aula de inglês em Goiânia em 1969, Rosique pratica sua fé assim, em pequenos grupos de oração, comunhão e estudo da Bíblia. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram e se multiplicaram. Hoje, são 262 espalhados por Ariquemes, reunindo cerca de 2.500 pessoas, organizadas por 11 “supervisores”, Rosique entre eles. São professores, médicos, enfermeiros, pecuaristas, nutricionistas, com uma única característica comum: são crentes mais experientes.

Apesar de jamais ter participado de uma igreja nos moldes tradicionais, Rosique é hoje uma referência entre líderes religiosos de todo o Brasil, mesmo os mais tradicionais. Recebe convites para falar sobre sua visão descomplicada de comunidade cristã, vindos de igrejas que há 20 anos não lhe responderiam um telefonema. Ele pode ser visto como um “símbolo” do período de transição que a igreja evangélica brasileira atravessa. Um tempo em que ritos, doutrinas, tradições, dogmas, jargões e hierarquias estão sob profundo processo de revisão, apontando para uma relação com o Divino muito diferente daquela divulgada nos horários pagos da TV.

Estima-se que haja cerca de 46 milhões de evangélicos no Brasil. Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população total desde 1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas (batistas, luteranos, presbiterianos e metodistas). Na década de 1960, a hegemonia passou para as mãos dos pentecostais, que davam ênfase em curas e milagres nos cultos de igrejas como Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil e O Brasil Para Cristo. A grande explosão numérica evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer. Elas tiraram do pentecostalismo a rigidez de costumes e a ele adicionaram a “teologia da prosperidade”. Há quem aposte que até 2020 metade dos brasileiros professará à fé evangélica.

Dentro do próprio meio, levantam-se vozes críticas a esse crescimento. Segundo elas, esse modelo de igreja, que prospera em meio a acusações de evasão de divisas, tráfico de armas e formação de quadrilha, tem sido mais influenciado pela sociedade de consumo que pelos ensinamentos da Bíblia. “O movimento evangélico está visceralmente em colapso”, afirma o pastor Ricardo Gondim, da igreja Betesda, autor de livros como Eu creio, mas tenho dúvidas: a graça de Deus e nossas frágeis certezas (Editora Ultimato). “Estamos vivendo um momento de mudança de paradigmas. Ainda não temos as respostas, mas as inquietações estão postas, talvez para ser respondidas somente no futuro.”



Veja a reportagem na íntegra no Blog Púlpito Cristão: CLIQUE AQUI

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Pare e pense

Engasgados com camelos!

                                                                                 Hermes C. Fernandes

Cresce a cada dia o número de cristãos conscientes, que já se engasgaram muito com os camelos que seus líderes lhes fazem descer güela a baixo, e agora, se recusam a engolir qualquer argumento "em prol dos valores da família". Tais argumentos são apenas uma maneira de facilitar a passagem dos camelos por nossa garganta. Por trás deles, há todo tipo de interesse sórdido, ganância, e motivações escusas.
Vale lembrar a tais líderes, que segundo Jesus, é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus.

Enquanto eles focam insistentemente em questões de cunho moral, tais como o aborto, a legalização das drogas, a regulamentação da prostituição, a lei de homofobia, eles ignoram assuntos ligados à justiça social, tais como a reforma agrária, a distribuição de renda e etc.

Coam mosquitos e engolem camelos.

Infelizmente, muitos crentes ainda caem nessa lorota, e sequer buscam se aprofundar nas questões acima, sejam elas de cunho moral ou ético.

Pastores se prestam ao papel de fazer um verdadeiro terrorismo ideológico em cima desses temas, para confundir a mente dos incautos, e fazê-los votar de acordo com sua orientação.

Porém, o tempo de ingenuidade está chegando ao fim. Eles que se cuidem, pois além de perderem o temor de Deus, e conseqüentemente a operação do Seu poder, estão prestes a perder também o poder temporal, que eles tanto estimam.

Espereeeeeemmmmmm! (usando o bordão de um personagem do Zorra Total). Em breve, esses mesmos líderes que hoje atacam veementemente certas candidaturas, estarão bajulando os mesmos políticos que combateram, caso se elejam. E nas próximas eleições, os chamarão de escolhidos e ungidos de Deus para resgatar esta nação. Já vi este filme antes, e posso garantir que... não vale à pena ver de novo!

Querem apostar?

domingo, 8 de agosto de 2010

Pare e pense

“Como dizem as Escrituras: “Respeite o seu pai e a sua mãe.” E esse é o primeiro mandamento que tem uma promessa, a qual é: “Faça isso a fim de que tudo corra bem para você, e você viva muito tempo na terra.” (Efésios 6: 2 e 3)

Minha homenagem sincera a todos os pais:


Pergunta: "O que significa honrar meu pai e minha mãe?"

Resposta: 
Honrar seu pai e mãe é demonstrado através de palavras e ações que surgem de uma atitude interior de estima e respeito pela posição que ocupam. 

A palavra grega para honra significa reverenciar, estimar e valorizar. Honrar é dar respeito não apenas pelo mérito, mas pela posição. Por exemplo, algumas pessoas podem não concordar com as decisões de seu presidente, mas ainda devem respeitar sua posição como líder de seu país. Semelhantemente, filhos de todas as idades devem honrar seus pais, quer seus pais “mereçam” ou não.
Deus nos exorta a honrar nosso pai e mãe. Ele tanto valoriza honrar aos pais que incluiu esse princípio nos 10 mandamentos (Êxodo 20:12) e novamente no Novo Testamento: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Efésios 6:1-3).
Durante a época do Velho Testamento, falar mal contra os pais ou rebelar-se contra as suas instruções resultava em punição capital (Êxodo 21:15-17; Mateus 15:14)! Enquanto aqueles que honram seus pais são abençoados (Jeremias 35:18-19), uma característica daqueles com uma “mente corrompida” e daqueles que não agradam a Deus nos últimos dias é desobediência aos pais (Romanos 1:30; 2 Timóteo 3:2).
Salomão, o homem mais sábio que já existiu, encorajou os filhos a respeitarem seus pais (Provérbios 1:8; 13:1; 30:17). Apesar de que talvez não estejamos mais sob sua autoridade, não podemos ignorar o comando de Deus de honrar nossos pais. Até Jesus, Deus Filho, submeteu-se aos Seus pais terrenos e ao seu Pai Celestial (Mateus 26:39; Lucas 2:51). Ao seguir o exemplo de Cristo, como Cristãos devemos tratar nossos pais da mesma forma reverencial com a qual nos aproximaríamos de nosso Pai Celestial (Hebreus 12:9; Malaquias 1:6).

É bem claro que somos comandados a honrar nossos pais, mas como? Honre-os tanto com suas ações como com suas atitudes (Marcos 7:6). Honre seus desejos, tanto os que eles já expressaram quando os que não expressaram verbalmente. “O filho sábio {ouve} a correção do pai, mas o escarnecedor não ouve a repreensão” (Provérbios 13:1).
Em Mateus 15:3-9, Jesus relembrou os fariseus do comando de Deus de honrar seu pai e sua mãe. Eles estavam obedecendo a letra da lei, mas tinham adicionado as suas próprias tradições, as quais em essência rejeitavam esse comando. Enquanto honravam seus pais em palavras, suas ações provavam o verdadeiro motivo do seu coração. Honrar é mais do que da boca pra fora. A palavra honra nessa passagem é um verbo, e, como tal, exige uma escolha/ação correta.
Honrar trás consigo a idéia de dar glória a alguém. 1 Coríntios 10:31 nos diz que qualquer coisa que façamos deve ser feito para a glória de Deus. Devemos procurar honrar nossos pais da mesma forma que Cristãos tentam trazer glória a Deus – em nossos pensamentos, palavras e ações.
A palavra grega "hypakouo" significa obedecer, escutar, prestar atenção. Para uma criança pequena, obedecer aos pais vai lado a lado com honrá-los. Isso inclui escutar, prestar atenção e submeter-se à sua autoridade. Depois que a criança cresce, a obediência que aprenderam ainda pequenos vai ajudá-los a honrar outras autoridades, tais como o governo, polícia e patrões.
Enquanto devemos honrar nossos pais, isso não significa imitar os que não honram a Deus (Ezequiel 20:18-19). O que devemos fazer se nossos pais nos pedem a fazer algo errado? Neste caso, devemos obedecer a Deus, e não aos homens (Atos 5:28).
O comando de honrar aos pais é o único comando com uma promessa: “...para que te vá bem” (Efésios 6:3). Honra gera honra. Deus não vai honrar aqueles que não obedecem Seu comando de honrar seus pais. Se desejamos agradar a Deus e ser abençoado, devemos honrar nossos pais. Honrar não é fácil, não é sempre divertido, e com certeza não é possível apenas com nossas próprias forças. No entanto, honra é um caminho certo ao nosso propósito de vida: glorificar a Deus. “Vós, filhos, obedecei em tudo a {vossos} pais, porque isto é agradável ao Senhor” (Colossenses 3:20).        
 Texto de http://www.gotquestions.org/
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