Para ler NO Deserto

“Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse.”(Josué 14:12)

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sábado, 4 de dezembro de 2010

Pare e pense

VOCE CONFIA  REALMENTE  EM JESUS?

“A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver.”(Hebreus 11:1)

Quantas pessoas afirmam ter fé, confiar em Jesus, mas conduzem suas vidas declarando através de seus atos exatamente o contrário? Outras, às vezes até têm uma pequena experiência real, e depois passam o resto da vida falando daquele lampejo da Graça, tornando-se uma caricatura do que seria o projeto de Deus para sua vida. Em qual categoria de cristão você se enquadra? Assista ao vídeo, e PENSE NISTO



sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Pare e pense

QUERO SER MAIS HUMANO

É curioso como, com o passar dos anos e o aproximar da velhice, nossos valores mudam. Posições que ambicionávamos, conquistas que valorizávamos e pessoas que nos impressionavam perdem seus encantos. Atrás de nós, vamos fechando portas para euforias juvenis e idealismos inconseqüentes. Já não invejamos o triunfo dos insolentes ou o sucesso dos ufanistas. Hoje, ainda sem ser velho, já consigo sentir indiferença para os sonhos mirabolantes dos messiânicos. Confesso que perdi, inclusive, a vontade de ter a última palavra sobre qualquer assunto e não me empolgo com debates que só dão uma falsa sensação de prestígio.

Esse processo começou quando enfrentei uma crise, lá por volta dos meus 40 anos. A própria consciência de que vivia na meia-idade me fez desistir de querer ser herói, conquistador, eleito especial ou semideus. De lá para cá, caminho cada vez mais consciente de que muito dos meus esforços, lendo, estudando, trabalhando, madrugando e virando noites para “não perder tempo” eram vaidade e correr atrás do vento. Olho para trás e percebo que não foi de minhas poucas conquistas ou dos reconhecimentos humanos que obtive meus melhores contentamentos. Estes vieram do amor de minha família e de amigos verdadeiros — gente que não temia partilhar o mesmo jugo que eu.

Assim, fiz alguns ajustes. Redirecionei minha leitura bíblica. Mais do que saber os detalhes exegéticos ou técnicos, ansiei que a Palavra me levasse a uma relação mais íntima com Deus. Reli a Bíblia de capa a capa, procurando o coração paterno de Deus. Dialoguei com pessoas que tratam da espiritualidade clássica. Recompus minha vida devocional. Aprendi sobre oração contemplativa e redescobri a meditação bíblica. Devorei alguns clássicos, como A Imitação de Cristo, de Tomás de Kempis, A Volta do Filho Pródigo, de Henry Nowen, A Montanha dos Sete Patamares, de Thomas Merton, e o Schabat, de Abraham Joshua Heschel. Eles e outros se tornaram meus mentores nessa nova busca interior.

Talvez, a maior descoberta que faço, nesse tempo que antecede o outono de minha vida, é que minha vocação maior é tornar-me mais humano. Desejo aprender a ser generoso e sereno. Almejo rir, risos contagiantes; quero amar coisas simples e contemplar mais a natureza; saber me deliciar com a arte; brincar com crianças, ler poemas e ouvir a melhor música. Preciso ser mais empático com o pobre, acolher o perdido e dar minha mão ao abandonado.

Nessa jornada espiritual, perdi o medo de me desnudar e mostrar vulnerabilidade. Outrora, eu temia a censura daqueles que poderiam se escandalizar com minha fragilidade. Tentei, muitas vezes, impressionar as pessoas com discursos valentes, quando, inseguro, pedia que Deus segurasse minha mão. Receava que algum psicólogo detectasse disfuncionalidades em mim e na minha família. Acreditava que, se alguém diagnosticasse meu envolvimento no evangelho como uma fuga, perderia toda credibilidade. Evitava contatos íntimos para que as pessoas não notassem que eu não era tão “resolvido” como demonstrava.

Na mitologia grega as sereias eram criaturas de extraordinária beleza e de uma sensualidade irresistível. Quando cantavam, atraíam os navegantes que não conseguiam pelejar contra seu poder de sedução. Obcecados por aquela melodia sobrenatural, os pilotos arremessavam seus navios contra as rochas da ilha, naufragavam, e as sereias devoravam os tripulantes. Os gregos relatam que apenas dois conseguiram vencer o encanto de inimigas tão terríveis. Orfeu, o deus mitológico da música e da poesia, encontrou um recurso. Quando sua embarcação aproximou-se de onde estavam as sereias, ele salvou seus parceiros, tocando uma música ainda mais doce e envolvente do que aquela que vinha da ilha. A outra solução foi encontrada por Ulisses. O herói de A Odisséia não possuía talentos artísticos. Sem dons, sabia que não venceria as sereias. Reconhecido de sua fraqueza e falibilidade, concebeu outro plano. No momento em que sua embarcação começasse a se aproximar da ilha sinistra, mandaria que todos os homens tapassem os ouvidos com cera e que o amarrassem ao mastro do navio. Depois que encarou sua fraqueza e incapacidade de enfrentar as armadilhas das sereias, rumou para a ilha, conforme o plano. Do mesmo modo, deu ordem aos tripulantes: mesmo que implorasse para que o soltassem, as cordas deveriam ser apertadas ainda mais. Quando chegou a hora, Ulisses foi seduzido pelas sereias como previra, mas seus marinheiros não o libertaram. Quase louco, pedindo para ser solto, passou incólume pelo perigo. O relato mitológico termina afirmando que as sereias, decepcionadas por ter sido derrotadas por um simples mortal, afogaram-se no mar. O que salvou Ulisses não foi a percepção de sua superioridade, mas a consciência de sua fragilidade. Ele não tentou enganar a si mesmo. Eu também não quero me iludir com os meus dotes órficos. Dependerei de que meus amigos me amarrem aos mastros para não ceder aos cantos sirênicos.

Assim, descanso. Sinto-me livre para afirmar que ainda estou em construção. Sou um projeto inacabado e não escamotearei minhas ambigüidades. Agora, quando me sentir cansado, terei liberdade de desabafar como Jesus: “Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los?” (Mt 17.17). Quando precisar lamentar, lamentarei como Ele quando, triste e angustiado, disse: “A minha alma está profundamente triste até à morte” (Mt 26.38). Quando tiver vontade de rir, rirei e dançarei de alegria.

Hoje já não me importo de parecer incoerente ou politicamente incorreto. Dizem que os pensamentos dos anciãos tendem ao enrijecimento e que os velhos resistem mudar de opinião. Busco não me engessar, apegado às minhas velhas idéias e indiferente às novas. Quero seguir o exemplo de Jesus que, em nome da vida, não temeu contradizer as rígidas normas religiosas (Mt 12.2-7); quando conversou com prostitutas e acolheu gentios, não respeitou os preconceitos sociais (Mc 7.24-30); para atender uma mulher siro-fenícia, não teve receios de voltar atrás em sua palavra (Mc 7.24-30). Permanecerei alerta para não me tornar um dogmático e faccioso, cego por minha obstinação.

Recuso encarnar o personagem de Álvaro Campos (heterônimo de Fernando Pessoa) no poema A Tabacaria. A experiência do poeta foi acordar do próprio passado, como um pesadelo, e perceber que perdera contato com a sua própria alma. Vivera uma mentira da qual não pôde escapar. Perdido de si mesmo, não se encontrou mais.

Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu...
Fiz de mim o que não soube, E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era
E não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi no espelho,
Já tinha envelhecido.


Anseio por uma humanidade não fingida, que não tenta transformar a mensagem do evangelho em um espelho mágico, que fala o que desejo ouvir. Lerei a Bíblia também contra mim. Permitirei que, como espada, ela penetre no mais profundo do meu ser, discernindo, inclusive, as intenções nebulosas de meu coração.
Atenderei a admoestação do profeta Miquéias: “Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus” (6.8).

Acredito que vem dele minha teimosia em acreditar que não precisamos esperar morrer para começar a viver. E, como passamos rapidamente, sugiro que comecemos já.

Soli Deo Gloria.

Ricardo Gondim é pastor da Assembléia de Deus Betesta no Brasil e mora em São Paulo. É autor de, entre outros,Orgulho de Ser Evangélico — por que continuar na igreja e Artesãos de Uma Nova História.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Pare e pense

O GATO COMEU O DINHEIRO ?

“E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.”(Hebreus 7:8)


Já passou da hora de termos uma fiscalização de contas mais rígidas para a utilização dos recursos doados pelos fiéis

Todos sabemos que raras igrejas são honestas em relação aos gastos e prestação de contas dos dízimos e ofertas arrecadados, é fácil distinguir se sua igreja aplica o dinheiro de forma correta ou não

1º Sua igreja é transparente na prestação de contas? Apresenta relatório de entradas e saídas mostrando de forma clara aonde foi gasto o dinheiro? 

2º Você já teve acesso ao livro caixa ou balancetes? Esta disponível para qualquer membro checar?

Toda vez que você pensa que o mais importante é dar o dizimo e a oferta e que se esta grana não for bem utilizada ou se for desviada já não é mais problema seu, porque a sua parte você fez entregando na igreja, você colabora para que este sistema corrupto obtenha mais fôlego para crescer e enganar mais pessoas.

Você tem deveres sim, mais direitos também, como membro de sua congregação você tem o direito de ao menos uma vez na vida dar uma especulada nesse assunto e tem o direito de obter respostas e checar se são verdadeiras ou não.

Se perceber uma resistência, má vontade, mentira ou até uma certa perseguição, sinal vermelho amigo, o gato comeu a grana, hora de caminhar...

Abraços

Marcelo e Eunice

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pare e pense

VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA PARTIR?

            Eu lembrei-me desse folheto, muito antigo e que circulou bastante pelos anos 70. Quem se lembra? São imagens simples, porém muito impactantes. 



















Achei esse no ASSEM-BEREIA

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pare e pense

DEUS AMA OS LOUCOS

Sabia que Deus gosta dos loucos? Não? Então veja se não tenho razão:

- Alguma pessoa normal chegaria em frente ao mar e diria:
ABRE-TE!?

- Alguma pessoa normal olharia para cima e gritaria para o sol:
PARE!?

- Alguma pessoa normal diria para um morto há 3 dias:
LEVANTA-TE E ANDA!?

- Alguma pessoa normal bateria com o cajado numa pedra para tirar água?

- Alguma pessoa normal mandaria o mar e o vento ficarem quietos?

-Alguma pessoa normal ficaria quietinha, sentada dentro de uma jaula com leões famintos?

- Alguma pessoa normal ficaria rodando em volta de uma cidade durante 7 dias, cantando, até as muralhas da cidade caírem?

Hum...eu acho que não! Parece brincadeira, mas hoje eu estava pensando sobre isso, e resolvi que também vou ser "louco"!

Sabe o que é isso?

Uma coisa chamada FÉ!

Quando a gente tem FÉ, olha e vê o invisível! E nem se importa com o que os outros vão falar ou pensar. Deus é que precisa ver!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pare e pense

ROB BELL - SOBRE PERDÃO

                                                     "O tolo que faz uma tolice pela segunda vez é como um cachorro que volta ao seu vômito."(Provérbios 26:11)



domingo, 28 de novembro de 2010

Pare e pense

RIO DE JANEIRO: COMO SE EXPLICA ISSO?

“Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes. Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.”(Mateus 5:38 a 48)

Dálton Curvello
                JESUS estava em pleno Sermão da Montanha, ensinou sobre as bem-aventuranças, chamou-nos de Sal da Terra e Luz do Mundo. No verso 17 Jesus afirma claramente: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.” Após isso, nos alerta que nossa justiça deveria exceder a dos Escribas e Fariseus, passando a discorrer sobre a questão do perdão e outros temas polêmicos, concluindo com o famoso “olho por olho, dente por dente”.
                E o RIO, o que tem a ver com isso? Você pode estar pensando, não é? Deixe-me detalhar algo que venho meditando e orando já há dois dias, preparando para postar aqui no blog algo sobre esses acontecimentos da guerra ao tráfico no Rio de Janeiro.
                Ao assistir o aumento da violência, não apenas no Rio, mas também em todas as regiões do Brasil, tudo o que consigo pensar é que essas ocorrências só se explicam pela decisão dos homens de não cumprir a pena de morte instituída por Deus. Vejamos qual a orientação dEle: Numa busca pela frase “tirarás o mal do meio de ti”, encontramos dezesseis ocorrências, apenas no livro de Deuteronômio, em que Deus detalha através da Lei a forma e as aplicações para a pena de morte. Vale a pena conferir.
                Voltando ao texto bíblico escolhido para esta postagem, vemos que naquela passagem Jesus afirma que não veio revogar nenhuma lei, mas cumprir. Alguns podem adotar postura “pseudo-cristã”, dizendo-se contra a pena de morte por ser cristão. Ora, convenhamos! Qualquer um que tenha um mínimo de bem senso percebe que ao negarmos a aplicação da pena de morte em indivíduos de alta periculosidade para a população, estão na realidade condenado à morte centenas de inocentes, desde criancinhas a idosos que têm suas vidas ceifadas diariamente pela violência das grandes cidades. A realidade é que a pena de morte já está instituída no Brasil, porém, ela só é aplicada pelos marginais, e contra suas vítimas.
                Em meu entendimento, Deus não só é a favor da pena de morte, como foi Ele mesmo que a instituiu, dando instruções detalhadas de sua aplicação. Creio sim na possibilidade de salvação e na reconciliação com Deus disponível a todos os homens, inclusive o pior dos marginais. Através de Jesus Cristo, recebemos o perdão de nossos pecados, e temos livre acesso ao PAI. Porém, é errado assumirmos que esse perdão é o mesmo que impunidade. Explico melhor: O traficante e assassino confesso, tem a possibilidade de se arrepender de seus pecados e ser recebido nos céus, como o ladrão que foi crucificado ao lado de Jesus. Ele, segundo o que está na Bíblia, só não tem mais direito à vida aqui na terra, esse filme ele já queimou, e a pena de morte deveria ser executada pelos representantes do governo, devidamente constituídos para tal. Parece cruel? Pode até ser, mas creio que mais cruel ainda estamos sendo com todos os inocentes condenados à morte diariamente, ao mantermos vivos aqueles que a Bíblia atesta que deveriam ser extirpados do meio do povo.
                Neste momento a TV noticia que alguns dos principais chefes do tráfico no Rio de janeiro acabam de ser presos. Alívio? Depende da pena a ser aplicada. Se as próprias forças militares e policiais assumem que o comando das operações de terrorismo que se alastraram pelo Rio nos últimos dias saiu de dentro de alguns presídios “de segurança máxima”, a única conclusão de posso chegas com essas simples prisões, é de que esses chefes de tráfico, terroristas tupiniquins, acabam de ganhar escritório de alta segurança para seus comandos, com todas as despesas pagas pelo contribuinte...
                Amar os inimigos, deveria ser, inclusive, ter compaixão dessas almas perdidas, dando-lhes a chance de obter salvação eterna, chance proporcionada pela aplicação severa da lei, que teoricamente deveria obrigar a pagar pelos erros. Fazer o bem aos que nos odeiam, no caso de traficantes e assassinos confessos, seria essencialmente dar-lhes meios de encontrar com o salvador, mesmo que num “corredor da morte”. Negando-lhes essa possibilidade, estes acabam condenados por toda a eternidade, o que é muito mais tempo que qualquer prisão terrena. Orar pelos que nos maltratam e perseguem é, da mesma forma, orar incessantemente a Deus para Ele, em sua infinita misericórdia se revele a esses marginais, transformando sua mente e coração.

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