Para ler NO Deserto

“Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse.”(Josué 14:12)

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

QUEM FOGE DE QUEM AFINAL?


NÓS FUGIMOS DO DIABO, OU O DIABO FOGE DA CRUZ?



Nós fugimos do diabo ou o diabo foge de nós?
 
Deus nos ensina como fazermos guerra espiritual. Na carta aos Coríntios, Deus explica para Paulo como é que funciona.
 

O Apóstolo, o cara que foi ao terceiro céu, experimentou coisas indizíveis, inexplicáveis... foi ele também quem experimentou todo tipo de circunstâncias adversas. Tenho comigo que, se Paulo vivesse no nosso meio, ele seria chamado no mínimo de "pé frio". Daquelas pessoas que dizemos "tudo acontece com ele". Fome, nudez, açoites, prisões, naufrágios, picadas de cobra, furtos, perseguições, frio... Aos coríntios ele conta a história de um espinho na sua carne. Um mensageiro do próprio Satanás presente em seu corpo. Não sei se esse espinho era uma tentação, um problema de saúde ou a convivência com uma daquelas pessoas que a gente nunca gostaria estar perto (sim, elas existem)... Três vezes ele pediu à Deus que tirasse esse espinho da sua carne. Paulo começou a fazer guerra espiritual... 

Ele achava que a solução dos seus problemas estava na ausência das circunstâncias desagradáveis. Paulo falava de espinho, do diabo, com Deus. Mas esse não era o assunto de Deus com ele. Enquanto a expectativa e a angústia daquele homem residia em se ver longe de qualquer coisa complicada e desafiadora, o que Deus dizia a ele era diferente.

Para o apóstolo, o suficiente para sua vida era conseguir ficar o mais longe possível do Diabo, imaginando que dessa foram ele estaria mais perto de Deus. Mas é interessante meditarmos que quanto mais longe do diabo estamos, não necessariamente estamos mais próximos de Deus. Porque a nossa referência não pode estar na distância do nosso inimigo, mas a nossa baliza deve ser o quão próximos estamos de Deus.

O Pai é a nossa verdadeira e absoluta referência. Por isso Deus diz a Paulo: "Paulo, eu não vou falar de diabo com você, eu não vou conversar sobre espinho com você! Eu quero te ensinar a respeito de uma única coisa, e isso será suficiente para você. Eu quero falar com você a respeito da minha Graça". 

Na verdade queridos, o que Deus queria explicar para Paulo era que, não importa o quão perto de nós estejam os problemas, as circunstâncias desafiadoras ou as pessoas inconvenientes e difíceis. Tudo isso pode estar tão perto de nós como se fosse um espinho cravado em nossa carne.

O que na verdade importa é quão próximos estamos de Deus, o quanto buscamos a sua intimidade, a sua Graça e o seu Amor. Porque se entendermos e aplicarmos esse Amor e Graça do Pai à nossa vida, isso será suficiente para nos sustentar, inclusive se isso vier até a nos machucar. Deus diz para o Apóstolo: "Paulo, para mim não importa o quanto você está sofrendo, porque sempre há a minha graça para te sustentar, ela nunca será insuficiente". 

Amados, se estamos com dificuldade em superar os nossos dilemas, tentações e crises, o nosso referencial pode estar errado. Ao invés de tentarmos fugir do Diabo, precisamos nos concentrar em nos aproximarmos de Deus. Ele é suficiente em tudo. A verdadeira guerra espiritual não está no tempo em que ficamos repreendendo, expulsando, evitando o que não nos convém, mas está na diligência, na dedicação e zelo em que nós buscamos aprender mais do amor e da graça do nosso Pai. 

Não tente fugir do Diabo, sem antes se aproximar de Deus. Ao estarmos em Cristo, é o diabo que fugirá de nós... porque na verdade, ele foge da cruz. 

"Submetam-se a Deus, resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós" (Tiago 4) 

Nele, que não se preocupa com os espinhos, mas sempre conosco, 

Júnior 
Por José Humberto N. Júnior (@zehumbertojr)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

EU, UM JUIZ REPROVADO?


EU, UM JUIZ REPROVADO?


“Portanto, você, que julga os outros é indesculpável, pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas” (Romanos 2.1 NVI)

No capitulo anterior, Paulo falou a respeito das nossas fortes tendências à prática do mal. Em nossos atos, expressões e nos pensamentos, somos sempre muito rápidos na elaboração de algo ruim e consideravelmente lentos para o bem. Reveja o maravilhoso capitulo 1 da carta aos romanos.

Agora, continuando o ensino, Paulo nos adverte que somos iguais àqueles a quem julgamos. Quem é você ou eu para exercermos juízo sobre o nosso próximo? O ensino de Paulo tem base  no ensino de Jesus. “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mateus 7.1).

Essa advertência desmascara aqueles que se colocavam como imunes ao Juízo de Deus, apesar de concordarem com a exposição de Paulo quanto a ira divina sobre o pecado. É certo que é “impossível” não tecermos julgamento, mas devemos sempre nos lembrar de que somos igualmente passiveis ao erro. Aprendemos com o próprio Senhor Jesus que seremos julgados na mesma medida em que julgamos.

Como é então julgar o próximo segundo o coração do Pai? Difícil não é? Parece não existir saída, mas encontramos a alternativa no segundo grande mandamento, pois nos foi ordenado amar ao próximo como a nós mesmos. Certamente encontramos dificuldade neste ponto.

Minha oração hoje é para que o Senhor Jesus nos ajude a “julgar com amor”, e para que nos dê força para resistir as tentações iminentes a qual todos nós estamos sujeitos. Sabe esse erro que você facilmente nota nos outros? Cuidado, você pode cair na mesma tentação. Vigie!

Que neste dia você possa olhar o seu próximo com mais compreensão, lembrando-se que o Senhor Deus têm tido misericórdia de sua vida. Não somos merecedores do amor de Deus, mas Ele decidiu andar conosco, basta que tenhamos fé de que dEle vem a justificação. Você entende assim? ou melhor, você vive assim?

Pense Nisto

Extraído de UMBET

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

QUATRO MANEIRAS DE MANTER UM ESCRAVO NO EGITO


QUATRO MANEIRAS DE MANTER UM ESCRAVO NO EGITO


Zé Luiz
Existem diversos rituais nas igrejas evangélicas para o caso de uma pessoa decidir seguir a Jesus como seu único e suficiente Salvador. Um deles é aquele procedimento público de levantar a mão através do apelo do pregador, após uma pregação.

Na maioria das comunidades, você será presenteado com uma bíblia - que deverá ser lida, será convidado a se batizar, e começará a sentir o desejo “inexplicável” de se atualizar nos assuntos relacionados ao que se refere a Deus e seu Reino. Nesses pontos, muito discipulado envenena, apesar do Espírito estar interagindo e indicando – alguns diriam -em caminhos “misteriosos”, ou mesmo, garantirão que esse não são Dele, por se julgarem conhecedores de todos os “Modus operandi” do Todo Poderoso (esse tipo de pensamento já condenou muita gente inocente. Gente que só seguia o que Deus colocava em seus corações, e que certos líderes espirituais eram incapazes de aceitar).

Quando um cidadão decide se converter ao Cristianismo, sem saber, está se juntando à uma multidão de peregrinos, que saem do Egito, e morrerão no deserto. Isso mesmo: o escravo que habita em você deve perecer no deserto. Ele cairá, morto para sempre, e algo totalmente novo, livre das fraquezas escravas, se levantará em você.

Mas antes disso, dentro da mesma analogia: 4 propostas de desistência serão feitas, pelo faraó que ainda habita ali. São propostas inteligentes, dignas de quem sabe manter pessoas sempre em confortável escravidão, daquelas que fazem você acreditar que cebolas de esmola são mais suculentas do que qualquer coisa que você possa conquistar na presença Dele, inclusive manjares e os mais deliciosos assados. São exigências de Faraó para um escravo que já não precisa mais ser:

1º  - Castigo a todo aquele que tenta deixar de ser escravo – (Ex 5, 17)
Nenhum faraó gosta de escravo com ideias abolicionistas, de gente que ameaça a mordomia de quem gosta de oprimir os outros. Todo opressor sabe que sua mentira não ira longe, e o medo – gerado por ameaças e ações (as vezes violentas) – é sempre uma ferramenta poderosa. Fazer você desistir de sua libertação por conta de dobrar sua carga sendo escravo não parece racional, mas a mentalidade escrava acredita que se manter em tal condição pela mesma carga pode ser um bom negócio. O medo é sempre um ótimo argumento.

2º - Não se aprofunde (Ex 8, 29)
Se vai ter realmente que adorar este deus, disse faraó, não vão tão longe. Deixe portas entreabertas, não abrace essa fé de forma tão firme, continue aberto a suas antigas crenças e valores. Fique pelas beiras, ande a beira do caminho, outras libertações são perfeitamente possíveis. Superficialidade é sempre um quesito agradável a quem deseja lhe manter amarras.

Ser raso é importante para se manter escravo e agradável a quem te escraviza( e isso pode ser muito prejudicial, inclusive, quando faraós estão nos púlpitos).

3º - Não leve a família (Ex 10, 10)
Deixe seus filhos fora dessa. O escravo pode deixar de ter mentalidade escrava, desde que mantenha sua descendência viver a vida fora desse conhecimento libertador. Crianças são importantes para faraó, garantem seu reinado.

Seria cômico, não fosse trágico, que as comunidades cristãs, cientes dessa militância faraônica sobre nossos filhos, façam tão pouco esforço para comunicar aos pequenos a grandiosidade de nosso Deus, assim como sobreviver à peregrinação em nosso deserto. Não digo apenas colocá-los em pequenas salas abafadas para pintar desenhos bíblicos. Certamente ensinando o pequeno onde deve andar, que está no ambiente onde ele mais vive: o próprio lar, ciente de que você, como ex-escravo, é algo copiado (incluindo suas atitudes agressivas e palavrões).

4º - Deixe a escravidão, mas os bens ficam para o escravizador (Ex 10, 24):
Faraó pode ficar sem o seu trabalho escravo, desde que continue com seus bens no Egito. Seu investimento na continuidade de um sistema perverso fará toda diferença, independente de sua libertação. Beber, por exemplo, NÃO É pecado, mas manter seu investimento nesse sistema escravagista - quando você já É liberto – é manter sua porção de culpa em algo criado por Faraó.

Drogas, pornografia, tabagismo. O consumo dessas coisas mantém seus bois e cavalos investidos em um mundo que continuará mantendo escravos, que podem ser inclusive, sua alma, seus filhos, sua mente, seus bens.

 Pediria aos oportunistas que não fizesse dessa observação, uma razão para defender que os bens do recém-liberto sejam investidos como oferta a igreja local, ou mesmo que as contribuições financeiras devam ser regulares em suas comunidades locais. Esse tipo de pensamento também é escravagista, já que impõe ao ex-escravo que troque o local onde seu serviço seja depositado (isso se chama IMPOSIÇÃO, ou o que no nosso país é muito forte: IMPOSTO).



Texto originalmente publicado em CRISTÃOCONFUSO
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