Para ler NO Deserto

“Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse.”(Josué 14:12)

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sábado, 4 de setembro de 2010

Pare e pense

      Para nossa meditação de hoje, selecionei o texto abaixo, de autoria do pastor Hermes C. Fernandes, postada originalmente em seu blog no dia 18.09.2009. Leia com atenção. Medite junto comigo sobre a abrangência da GRAÇA que Deus tem derramado sobre nós.


O BEM QUE A GRAÇA FAZ A DEUS
Hermes C. Fernandes
Você já parou pra pensar no bem que a graça faz ao próprio Deus?

Para entenderisso, precisamos antes compreender o mal que nosso pecado Lhe faz. Veja o que o próprio Deus diz por intermédio de Isaías:
“...me deste trabalho com os teus pecados, e me cansaste com as tuas iniqüidades” (Is.43:24b).
O pecado trouxe discórdia entre o homem e Deus, e afetou toda a criação. Para resolvê-lo, Deus teve que Se fazer um de nós, e arcar com as suas conseqüências. O que para nós é pura gratuidade, para Ele custou caríssimo. Portanto, não se trata de uma Graça barata.
Na seqüência da passagem, Ele diz:
“ Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro. Procura lembrar-me, entremos juntos em juízo; apresenta as tuas razões, para que te possas justificar” (vv.25-26).
Ao assumir nosso lugar na Cruz, Ele passou uma borracha em todos os nossos pecados. E isso, não apenas por amor a nós, mas também por amor a Si mesmo. Ele não queria ter que carregar o peso dos nossos pecados em Sua lembrança para sempre. E ele nos desafia: “Procura lembrar-me...”
Em  outra passagem, Ele afirma:
“Desfiz as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem. Torna-te para mim, pois eu te remi” (Is. 44:22).
Não há quem possa refazer o que Deus desfez. Os arquivos celestes foram totalmente deletados. E não há hacker que consiga recuperá-los. Não hábackups! Perderam-se para sempre.
E se tentarmos tocar no assunto, Ele dirá: Não sei do que você está falando!
Para Deus, perdoar é esquecer: “Pois lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados” (Jr. 31:34b).
É isso que a graça faz! Apaga totalmente nosso passado, zera nossa quilometragem.
Desde o momento em que somos regenerados, os erros cometidos em nossa ignorância já não são levados em conta (At.17:30). Não interessa o quão terríveis tenham sido nossos pecados lá trás. Acabou! Já não se ouve seu eco.
Se puxarmos nossa ficha celestial, leremos: NADA CONSTA!
Mas é aí que entra em cena o acusador de nossas almas. Ele já não nos pode acusar diante de Deus, como fazia até antes da Cruz. Porém, sabe como nos acusar perante o tribunal de nossa consciência.
Sobre isso, João diz em sua epístola: “Se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas” (1 Jo.3:20).
Não importa a sentença proferida por nosso coração. Maior é Deus em cuja Palavra se diz que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm.8:1). Prefiro crer no que diz a Palavra do que no que diz o meu coração, sempre enganoso e incorrigível (Jr.17:9).
O problema é que Satanás tem seus mensageiros. Pessoas estrategicamente enviadas para nos relembrar o passado. Esses acham que podem curar a amnésia voluntária de Deus. Estão tentando ocupar o antigo emprego de Satanás na promotoria celeste.
Paulo teve que lidar com o tal mensageiro de Satanás, que vinha esbofeteá-lo, isto é, jogar na cara o seu passado. Depois de orar com insistência para que Deus lhe removesse aquele espinho na carne, o apóstolo ouviu dos lábios do Senhor: “A minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co.12:9).
A resposta é sempre a mesma: A GRAÇA!
Não temos que recorrer a sessões de CURA INTERIOR, nem nos submeter à manipulação psicológica. Nada de REGRESSÃO!
Submeter o povo de Deus a isso é o mesmo que tentar ressuscitar o velho homem. Sem contar que é um insulto ao Espírito da Graça. Um ultraje ao Sangue precioso do Cordeiro de Deus.
Infelizmente, há muitos ministérios em nossos dias que são verdadeiros ministérios de condenação. Descobriram que as pessoas são ingênuas, e quanto mais as mantiverem sob o peso da culpa, mais facilmente as manipularão.
Estão ensinando que as pessoas precisam relembrar pecados cometidos até na infância, para que sejam perdoadas e curadas. Isto é um absurdo, e um crime contra o rebanho de Deus.
Somos novas criaturas! Coisas velhas já passaram, e tudo se fez novo! (2 Co.5:17).
Só avançaremos à medida que deixarmos para trás as coisas que para trás ficam (Fl.3:13). Deus não tem prazer em quem retrocede (Hb. 10:38-39).
E mais:
Que história é essa de que temos que perdoar a Deus? Deixa disso, para com isso...
Deus jamais pecou! Quem precisa de perdão é quem peca.
Quem olha pra trás não é apto para o reino de Deus. A Graça nos convoca a focalizar naquilo que está diante de nós. Ela nos impulsiona para o futuro.
Relembrar o passado só faz distrair-nos do alvo.
Recuse-se a dar ouvidos a quem parece querer seu bem, mas no fundo, quer mesmo seus bens.

Fonte: O excelente blog do pastor Hermes  http://hermesfernandes.blogspot.com/

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pare e pense

por Zé Luís

Hoje levantei e, como sempre, caí de joelhos, numa prolongada oração. Nela, apresentei minha família, numa intercessão poderosa, falei em línguas e então, passados quarenta minutos, fui ao banheiro, escovar os dentes e tomar banho, sem expôr minha nudez. Em nenhum momento deixei de cantar louvores e entoar os hinos da harpa.

Tomei meu café, não antes de orar, e repreendi meus filhos – que tirei da cama bem cedo para me acompanhar em minhas orações e tomar o desjejum matinal – por não ter orado da forma correta, sem a reverência necessária para o ato.

Com ósculo santo, saudei minha família e sai, sempre com louvor em meus lábios, bendizendo o nome do Senhor.

Não demorou para que eu encontrasse um necessitado, um pobre moço que as drogas vinha destruindo, e com minha oração de poder e minha vida consagrada, pus minhas mãos sobre sua cabeça e o libertei das mãos do inimigo, instantaneamente. O rapaz levantou naquele momento e nunca mais tocaria em qualquer tipo de droga ou álcool. As dívidas contraídas com a droga foram instantaneamente esquecidas pelos traficantes, e a família esqueceu todo o prejuízo e decepção, confiando no milagre da oração(estranhamente, eles, os pais, também são crentes).

Continuei meu caminho, o hino de vitória estava em meus lábios, e ao me ver passar diante do bar, os bêbados e prostitutas desviaram o olhar, diante de um legítimo servo do Reino, portador da Verdade Celestial.

Um guincho alto, um baque seco, não percebi o enorme ônibus que me acertou.

Não sei quanto tempo estive apagado, mas despertei numa estranha realidade. Foi então que o vi. Ele resplandecia. Sabia que aquela forma humana era o jeito mais fácil para compreende-lo:

- Senhor, és tu?
- Pois não, Zé...
- Sou um de seus salvos, ó Jesus?
- Sim... vamos indo...
- Mas senhor... em teu nome vivi minha vida...
- Eu sei, Zé...eu vi...
- Por isso sou salvo, ó Filho de Deus?
- Não... Você está na eternidade porque Eu disse que te traria... - disse o Mestre, andando na frente. Parecia impaciente.
- Senhor! Tu pareces aborrecido com algo. Serei eu, ó t-o-d-o p-o-d-e-r-o-s-o?
- Sabe o que é? - disse Jesus, o encarando
- Falais, ó c-r-i-a-d-o-r d-o-s u-n-i-v-e-r-s-o-s...
- Tu é chato pra caramba... "Vamo" “bora” logo...

O excesso de sal é tão ruim quanto a falta, embora o problema do excesso é a complicação de dessalinizar: As pessoas sabem que o contato com você, sal da terra, só serve para lembrar o quanto é ruim estar em contato com sua ladainha.

Tentar mostrar uma vida da forma relatada acima é tão ruim(e ilusória) quanto viver sendo um pecador ininterrupto. Não se consegue, por mais que se garanta o contrário.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Pare e pense

Palavra de exortação, pelo pastor John Piper.

       Vale a pena assistir a este pequeno vídeo, meditar na palavra de Deus, que nos diz :"Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens."Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus."(Mateus 5:13 a 16)
       Você anseia ser chamado por Deus como sal da terra ou luz do mundo? O que tem feito neste sentido? Como a organização que você participa, que chamam até de "igreja" tem se comportado? Prega e vive o evangelho da Bíblia, ou este outro apresentado pelo pastor John Piper, centrado na teologia da prosperidade, e aonde o que realmente importa é conquistar e possuir coisas, aonde as bênçãos são medidas em reais (ou até euros, de preferência, não?). Aonde todo o cenário é montado e gerido de forma a enriquecer os donos da igreja, com caríssimas viagens, compras de apartamentos caros, carro zero todo ano? Olhe à sua volta, medita na palavra do pastor Piper. Eu oro para que Deus abra os olhos de seu povo. 
 Assista ao vídeo:

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Pare e pense

CRENTE DIFERENTE



Zé Luís
Santiago era seu nome.
O que sei deste pastor, co-fundador da igreja onde congrego, vi pelas filmagens, homem baixo, atarracado, típico nordestino barrigudo e sem pescoço, recolhido pelo Senhor através de um infarto. Também ouvi muitas histórias sobre suas aventuras como crente, coisa que contava durante suas pregações, e que a mocidade daquela época, hoje calvos e grisalhos cidadãos, repetem, alguns até emocionados.
Uma das mais conhecidas e repetidas é quando ele resolveu, quando garoto, ser um “crente diferente”. Não suportava a ideia desta divisão entre mundo-igreja, pelo que estudara da Palavra -ainda não era pastor, mas amava as Escrituras – não via problemas em estar com velhos amigos, sentados numa calçada num final de domingo a tarde, sem camisa, após uma partida de futebol disputada ali mesmo, entre os paralelepípedos que pavimentavam as vielas do bairro.
Já não andava com os engomados amigos da igreja, nem repreendia cada companheiro com um versículo quando os cervejeiros falavam um palavrão ou mexiam com a mocinha de pernas grossas que passava por ali. Todos gostavam dele, era convidado para os churrascos, mesmo se abstendo de tudo que era oferecido ali entre eles.
Foi numa tarde de domingo, quando os irmãos iam mais cedo para igreja(escola bíblica), com suas roupas sociais debaixo daquele sol. Ele iria depois, mas enquanto isso, se assentava com seus colegas numa mesa de bar, tomando coca-cola enquanto eles juntavam garrafas de cerveja vazia na mesa. Ele sorria por ser aceito, mesmo sendo crente:
- Você é muito legal, um crente diferente, Santiago... - disse um dos rapazes, sem camisa. A bebida já havia amolecido sua língua, enquanto apontava com o queixo para os irmãos da igreja.
- Como assim, diferente? - questionou o pastor, com o sorriso desmanchando no rosto.
- Ah... você nem parece crente, anda com a gente, aceita tudo que fazemos mesmo sabendo que estamos errados. Você é igual a nós...
Aquele dia algo dentro do finado pastor quebrou. Ele se levantou e foi para casa. Ele conta que se trancou em seu quarto e chorou, e chorou.
Ele entendeu que queria ser aceito em ambos os lados, mas não podia ser confundido com os que praticavam coisas vis. O Mestre o chamara com um propósito diferente, elevado, algo brilhante, límpido, nobre.
O problema não estava em andar com quem não se importava com Deus. A dor estava em ser contado com eles, até quando eles mesmos são conscientes de que estão errados.
Santiago teria que tomar a decisão de não compactuar com eles, mesmo que isso tornasse-o impopular entre os novos amigos. Na verdade, era só isso que seus amigos de bebida esperavam de um crente: que se mostrassem como divisor de águas, alguém capaz de renunciar a tudo, já que o próprio Deus o capacitaria a tanto.
Um homem sem Deus, quando O procura, buscará em pessoas que, em nome de Jesus, não se importam de não serem socialmente aceitos. Eles procuram vozes que clamam no deserto.
Se você é um crente "diferente", popular, bem vindo mesmo em ambientes onde o pecado rege, algo, meu irmão, anda muito esquisito.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Pare e pense

“Portanto, diga ao meu servo Davi que eu, o SENHOR Todo-Poderoso, digo o seguinte: Eu tirei você do trabalho de cuidar de ovelhas nos campos e o fiz governador do meu povo de Israel. Estive com você em todos os lugares por onde tem ido e, conforme você foi avançando, eu o defendi de todos os seus inimigos. Eu farei com que você seja famoso, tão famoso quanto os maiores líderes do mundo. Escolhi um lugar para o meu povo de Israel e o fiz morar ali, onde eles viverão em paz.” (2Samuel 7:8 a 10)
                Nesta passagem, que registra o desejo de Davi em erguer o Templo do Senhor, está registrada a aliança que Deus faz com Davi quanto à sua sucessão e descendência. Deus faz um retrospecto da vida de Davi, lembrando que de um simples pastor de ovelhas, Deus o transformou num grande líder, estrategista e Rei de Israel. Davi não esqueceu sua origem, ele não deixou a soberba subir-lhe à cabeça. A oração que ele faz em seguida reflete o que vai em seu coração: O rei Davi entrou na Tenda Sagrada, sentou-se e orou assim: — Ó SENHOR, meu Deus, eu não mereço tudo o que fizeste por mim no passado, e a minha família também não merece. Não é merecimento. É GRAÇA de Deus. 
             Eu já conheci pessoas que ao alcançarem posição por elas julgadas de "status", traíram aqueles que as ajudaram quando necessitavam, pessoas que utilizando-se de ardilosos artifícios transformaram o que deveria ser uma igreja cristã em uma empresa eclesiástica, servindo basicamente como cabide de emprego para seus aparentados, lançando mão dos recursos que inocentes depositam nos gasofilácios imaginando estar contribuindo com missões, quando a única missão que realmente importa é o enriquecimento (e rápido) dessas pessoas que as dominam, escravizam suas mentes com fábulas e riem disso pelas costas. Como é triste ver no que a ganância e o amor ao dinheiro pode transformar pessoas que um dia foram tementes a Deus.
                 Preste atenção, caro leitor: "O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda."(Provérbios 16:18). Vigie, cuidado. Não permita que o que seria uma bênção para sua vida, se transforme na sua condenação. Davi soube se manter fiel a Deus, nunca se permitindo ser tocado pelo orgulho e vaidade. 
 Pense nisto.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Pare e pense

Um Deus que foi tentado



por Zé Luís

Ultimamente, vejo com bons olhos quando cristãos estão em “deserto”. Talvez seja mais uma razão para que me julguem confuso, ainda mais quando vivemos tempos onde a vitória sem luta é tão valorizada.

Gente começando a frequentar uma igreja – por exemplo - e tendo aquele encontro legítimo com o Mestre não faz a menor ideia de quanto sua vida poderá mudar (e quando digo “poderá” é por existir a liberdade deste em escolher até onde o refino de sua alma vai, e assim, definir bem onde essa "engrenagem" pode ser usada). Triste é que em muitas “comunidades” ditas cristãs esse caminho – que é o Caminho – não será trilhado.

Não foi com pouca tristeza que vi o Espírito tentar conduzir candidatos a discípulos, e receber uma instrução farisaica que aquilo era obra do diabo, assim como não foi incomum ouvir o famigerado “tamarrado”, o que, para mim, beira à maior e mais imbecil das loucuras: Se há um pecado sem perdão nesse ou no mundo vindouro, é atribuir obras do Espírito Santo a qualquer espírito imundo. Fariseus fizeram isso, dizendo que o Espírito que atuava em Cristo era por força de Belzebú (que é o príncipe infernal que comanda as moscas das fezes).

Quem levou Jesus para o deserto – para ser tentando pelo diabo – foi o Espírito. Se um discípulo quer ser chamado “cristão”, terá que provar destes dias tão tenebrosos.

Coisa mais sem graça é crente sem marcas de batalha: se torna arrogante, suas histórias de batalhas não possuem quedas e são insonsas: só triunfos e mais triunfos. Para um novo convertido, é a glória: a chance da perfeição, daquela prometida pela serpente a Eva. Muitos, ao conviverem com esses perfeitos seres, descobrem a imensa incompatibilidade em sua oratória e seu cotidiano, e deduzem que caíram em mais um conto mentiroso. Começam a descrer naquele milagre íntimo capaz de converter almas empedradas.

Jesus se submete a vontade do Pai, e esta consiste em enfrentar satanás e a sutileza do que vai em suas três ofertas: o pão, a auto-estima e o poder que as riquezas dão: todo homem, sem exceção, cai nessas tentações e entrega aí sua liberdade. Só Jesus não caiu, embora confesse ter se sentido tentado. “Não tentarás o Senhor teu Deus”. Curioso é que muitos irmãos ditos consagrados garantem não passar por isso. Vivem vendendo essa imagem nos púlpitos, no que outros homens, que dizem ter abandonado essa prática pelo protestantismo, fazem destes ídolos, símbolos a serem erigidos, protegidos a qualquer custo. Quando eles mostram-se homens como nós, a turba se forma, e atribuem a ela a palavra “queda” - a mesma palavra atribuída ao evento com Lúcifer. Uns o protegerão como ídolos a serem preservados, símbolo de um estilo, de uma organização. Outros organizarão linchamentos. O mandamento ordena que eu o ame como a mim mesmo, ou seja: lidar com seu pecado como lido com o meu ( independente se ele mentiu em suas garantias de inefabilidade).

Que venham os desertos, os cabelos desgrenhados e o olhar perdido e desolado pelas batalhas duríssimas. Que venha o diabo, segundo a vontade do Espírito, trazer à tona nossas fraquezas e nos fazer tropeçar em nossas próprias imbecilidades, nos mantendo longe da soberba, e mantendo nossos olhares sempre na horizontal em relação a nossos irmãos. Falo isso com temor, pois não aprecio desertos, mas só digo isso por já conhecer alguns e saber dos benefícios de se aprender a caminhar neles. Em certas situações tive algumas quedas, noutras, muitas.


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