Para ler NO Deserto

“Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse.”(Josué 14:12)

VISITANTE NUMERO


Visualizar estatísticas do Blog

PÁGINAS DO BLOG

sábado, 22 de janeiro de 2011

O QUE É VERDADE? Uma definição de 1Coríntios 13

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

CATÁSTROFES NATURAIS - Mordomia Responsável

MORDOMIA RESPONSÁVEL

René Padilla

Nós, evangélicos em geral, não temos dado ao tema do meio ambiente a devida atenção. É urgente abordá-lo sob uma perspectiva bíblica e voltada para o cumprimento da missão a que Deus nos chamou como mordomos de sua criação em um mundo onde reinam dois males intimamente ligados entre si: o abuso dos recursos da criação e a injustiça social.

A afirmação com que a Bíblia se inicia não dá lugar a dúvidas: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Na terra que surge do nada pelo poder de sua Palavra, Deus cria, em primeiro lugar, o cenário para a vida humana. Depois, sobre este cenário, coloca o homem e a mulher, criados à sua imagem e semelhança, e lhes comissiona o mandato cultural: “Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a” (Gn 1.28a). 

Como no caso da existência de Deus, a revelação bíblica considera indiscutível o fato de que Deus delegou aos seres humanos um papel único na criação. O texto mostra claramente que a criação da humanidade é um ato singular que se distingue de todos os demais atos da criação de Deus. Com efeito, no grande poema de Gênesis 1, a humanidade é a coroação de toda a obra criadora de Deus. Esta conclusão é reforçada pela referência à humanidade como “imagem e semelhança de Deus”. O que significa isto? Em que sentido se pode dizer que a humanidade se parece com Deus?

A variedade de interpretações que se tem sugerido não deixa espaço para o dogmatismo sobre o tema, mas parece que a interpretação mais apropriada é a que leva em conta o significado das imagens em tempos antigos no Oriente Médio. De acordo com a ideologia real, aceita amplamente nessa região geográfica e especialmente no Egito, o rei era considerado como a imagem de Deus: representava a Deus diante de seus súditos. Ao mesmo tempo, a imagem do rei o representava perante seus súditos em territórios conquistados. Aparentemente, estas ideias proveem uma boa base histórica para se pensar que a referência à humanidade como a imagem de Deus significa que a humanidade representa a Deus e foi revestida com sua autoridade na criação. Esse é o fundamento da dignidade de ‘todo’ ser humano, sem exceção.

Esta interpretação se ajusta muito bem à tarefa específica que Deus confia à humanidade segundo Gênesis 1.28. À humanidade, por ser a imagem de Deus -- e a sua representante na criação --, é delegada a autoridade de Deus: o poder de procriar e de submeter a terra. Além da procriação, a vocação humana fundamental é o controle da ordem do que foi criado em cumprimento ao “mandato cultural” -- cumprimento por meio do qual a humanidade manifesta que é a imagem de Deus na criação. Esta é a base da mordomia responsável no uso e cuidado dos recursos naturais e também para o desenvolvimento científico e tecnológico, não em função do crescimento econômico, mas sim como o meio de cumprir o propósito de Deus para sua criação e, assim, dar glória ao Criador. 

Há quem afirme que a origem da situação atual, marcada por uma profunda crise ecológica, está na tradição judaico-cristã, segundo a qual Deus destinou ao ser humano a tarefa de submeter a terra. A exploração destrutiva da natureza, se diz, é o resultado da arrogância humana com respeito à natureza. No entanto, não há nada na tradição judaico-cristã que sugira que o domínio que a humanidade é chamada a exercer sobre a terra tem de ser exercido independente de Deus e da criação, como se a humanidade fosse dona, e não apenas um mordomo da criação. Ao contrário, a raça humana é concebida como feita do “pó da terra”, formada por criaturas terrestres que dependem do fruto da terra para sua manutenção (Gn 1.29-30) e em total dependência do Deus de quem procede a vida (ver Gn 2.7). 

Em síntese, Deus, o Criador do universo, escolheu compartilhar sua soberania com criaturas que são sua imagem e semelhança, mas foram feitas do pó da terra e têm a vocação de reger sobre a terra como colaboradores de Deus em liberdade e obediência. A recuperação dessa vocação é um aspecto essencial de nossa missão no mundo.

Na próxima edição, exploraremos o que isto significa em relação à crise ecológica atual, que se manifesta no aquecimento global.

Traduzido por Wagner Guimarães.

• C. René Padilla escreve regularmente na coluna Missão Integral.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

É COM VOCÊ: RETIRE A PEDRA!

“Jesus, agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para o túmulo; era este uma gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra. Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra.” (Jo 11. 38-39)


                     Nos últimos dias temos lido e assistido a muitas notícias sobre a tragédia ocorrida na Região Serrana do Rio de Janeiro. São imagens chocantes, histórias de famílias inteiras literalmente levadas pelas águas, parentes procurando seus mortos,  heróis que arriscam suas vidas para resgatar parentes e amigos, alguns até perdendo as próprias vidas nesse salvamento desesperado.
                       Também temos assistido a uma multidão de inertes espectadores, que ora criticam as autoridades, ora criticam os próprios moradores, como se eles fossem os únicos culpados das desgraças ocorridas. Em meio a isso tudo, lembrei-me da meditação abaixo, que lí outro dia num blog Cristão, que recomendo: ESBOÇANDO IDÉIAS. O Texto nos fala de um Deus que está presente em todo o tempo, mas reserva para nós uma parte do trabalho. Não somos meros espectadores, temos a missão de ajudar a escrever a história. E você, está fazendo a sua parte?


É COM VOCÊ: RETIRE A PEDRA!
Por André Sanchez
Uma das histórias bíblicas que acho mais fascinante é a que conta a ressurreição de Lázaro, em João 11. 1-46. Jesus mandar alguém que já estava morto havia quatro dias e que já cheirava mal se levantar, foi algo tremendo, foi um milagre extraordinário.
Às vezes, porém, na leitura do texto, algo passa despercebido de nossa atenção: O Jesus que ressuscitou a Lázaro não tirou a pedra que tapava a boca do túmulo e nem as ataduras que envolviam o ex-defunto. “Jesus, agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para o túmulo; era este uma gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra. Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra.” (Jo 11. 38-39) e: “Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.” (Jo 11. 44)

Por que alguém que tem poder para trazer um morto à vida não poderia também retirar a [pesada] pedra e mandar que Lázaro saísse já sem as faixas que o comprimiam?

A resposta a essa pergunta é simples: Deus não faz aquilo que nós podemos fazer. Os homens que ali estavam, tinham todas as condições para retirar a pedra e as ataduras. Jesus poderia fazer aquela pesada pedra flutuar com a força das Suas palavras, mas preferiu que os homens fizessem a parte que lhes cabia. Jesus queria ver aquelas pessoas que esperavam que um milagre fosse realizado por Ele, participarem desse momento, colaborando da forma que Ele sabia que podiam.

Muitas pessoas acham que o fato de terem Jesus em suas vidas lhes dá a garantia de uma vida de descanso e tranquilidade, de total falta de trabalho e movimento, do mais puro sossego de vida. Dizem: “Deus fará tudo! Deus realizará toda a obra!” Ledo engano! Deus realiza aquilo que Lhe pertence e não realizará aquilo que nós podemos e devemos realizar. Deus não se encaixa na figura do pai que “mima” seus filhos.

Por isso, cabe a nós sempre olharmos para as situações que ocorrem em nossas vidas e enxergarmos aquilo que nós temos a possibilidade de fazer e mantermos a fé de que Deus sempre realizará a parte que Lhe cabe com maestria. Retirar a pedra e as ataduras é a nossa parte, mandar o morto voltar a viver é com Deus.

Retire a pedra! Coopere com Deus!


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O SILÊNCIO DOS INOCENTES

O SILÊNCIO DOS INOCENTES

“Eu te busco, te procuro ó Deus... No silêncio Tu estás.”

Eliel Vieira
Uma famosa música evangélica brasileira, interpretada pelo legendário Luciano Manga (vocalista da fase áurea do Oficina G3), começa com as palavras destacadas acima. A canção é até legalzinha, mas alguns pensamentos sempre surgem em mente logo quando começo a ouvi-la. Estes pensamentos estão relacionados ao silêncio.

É muito estranho a canção começar falando sobre Deus habitar no silêncio quando isto é o que menos presenciamos dentro da igreja. Sejamos francos, se há uma coisa que ninguém espera encontrar em uma igreja evangélica, é silêncio. Na verdade, em igrejas neopentecostais (predominantes no Brasil atualmente) podemos esperar encontrar o extremo oposto: gritos, pulos, “tira o pé do chão”, etc. Existe até uma canção que diz, “Quando estou em sua presença... dá vontade de gritar!”

Certa vez presenciei uma situação muito interessante. Um pastor, ao subir no púlpito, pegou o microfone, abaixou a cabeça e assim ficou por alguns minutos. Murmúrios surgiram entre a congregação alguns segundos depois. Alguns “aleluias!” surgiram também, como aquele silêncio fosse uma manifestação espiritual arrebatadora. Demorou pouco mais de três minutos até que um diácono fosse lá verificar o que estava acontecendo. A mensagem do pastor foi exatamente sobre o silêncio. Como ele é rico e importante, e como ele é simplesmente ignorado em nossa vida espiritual. “Nós evangélicos”, ele disse, “simplesmente nos apavoramos com o silêncio.”

Mas a música do Vineyard fala sobre Deus habitar no silêncio, e sempre (mas sempre mesmo) que esta canção gravada pelo Vineyard começa a tocar eu reflito comigo, “Se Deus habita no silêncio, como podemos encontrá-Lo no meio de tantas gritarias?” Também fico imaginando se as pessoas realmente estão refletindo no que estão cantando (ou se estão agindo simplesmente como robôs programados) e, se estão mesmo refletindo enquanto cantam esta música, por qual razão elas simplesmente não se calam logo em seguida.

Certa vez uma pessoa argumentou comigo (em uma discussão semelhante sobre o silêncio) que o barulho de uma maternidade é melhor do que o silêncio de um velório, pois na maternidade há vida, enquanto o silêncio lembra a morte. Isto foi há alguns anos, quando eu ainda não tinha lido o que a Bíblia tem a dizer sobre a questão:

É melhor ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; os vivos devem levar isso a sério! A tristeza é melhor do que o riso, porque o rosto triste melhora o coração. O coração do sábio está na casa onde há luto, mas o dos tolos, na casa da alegria. É melhor ouvir a repreensão de um sábio do que a canção dos tolos. (Ec 7:2-5)

Estas palavras de Salomão (provável escritor) acertam a teologia liturgia evangélica como um porrete. Não precisaria de mais do que estes pequenos versos para questionar o Valadete’s Way of Life que impera sobre nosso período litúrgico. Penso que os termos “melhor... luto do que... festa” e “canção dos tolos” explicam-se por si só. (Tenha em mente, enquanto você lê isto, que os primeiros cristãos se reuniam em cemitérios.) Pode ser desnecessário, mas acho que algumas considerações sobre a questão do silêncio são pertinentes aqui.

Em primeiro lugar, culto deveria ser um local para reflexão e oração, não para entretenimento. Existem locais e horários apropriados para entretenimento, de modo que o formato neopentecostal do culto (o culto-show) peca por não ser nem uma coisa nem outra. Deixa de ser uma oportunidade de oração, já que nenhuma pessoa normal consegue se concentrar para orar com uma mulher gemendo notas altíssimas no microfone, e também deixa de ser um show, já que os responsáveis pela liturgia tem (tem?) consciência de que não estão ali para se expor.

Eu poderia resumir meu argumento aqui com um silogismo simples.

1. O objetivo do culto é a reflexão, oração e aprendizado.
2. O ambiente mais propício para a reflexão e a oração é o silêncio.
3. Logo, o melhor ambiente para um culto é o silêncio.

Você tem todo o direito de discordar de mim, basta a você me mostrar que (1) ou (2) não é verdadeiro. Ou você tem que me mostrar que o culto não é um lugar exclusivo para reflexão, oração e aprendizado. (Talvez você pense que culto é um local para entretenimento gospel.) Ou você tem que mostrar que um ambiente barulhento é mais propício para a adoração do que o silêncio. (Talvez você imagine a adoração como um tipo de transe hipnótico. Se assim for, mantas gospel repetitivos lhe caíram bem, e eu não posso fazer nada por você.)

Eu segundo lugar eu diria que a inovação prejudica nossos cultos, porque atraem nossa atenção que deveria estar focada em Deus. Quanto a este ponto eu simplesmente concordo com as sábias palavras de C. S. Lewis:

Toda novidade, por si só, tem valor de entretenimento apenas. E eles não vão à igreja para serem entretidos. Vão para consumir o culto, ou, se preferir, para encená-lo. Todo culto é uma estrutura de atos e palavras por meio dos quais recebemos um sacramento, ou nos arrependemos, ou suplicamos, ou adoramos. Permite-nos fazer tais coisas melhor — isto é, tudo “funciona” melhor — quando, em razão de uma familiaridade antiga, não precisamos mais pensar. Quem presta atenção e conta os passos ainda não dança, apenas aprende a dançar. Sapato bom é aquele que passa despercebido no pé. A leitura torna-se prazerosa quando você não pensa mais nos seus olhos, na luz, na letra impressa, na grafia das palavras. O culto perfeito na igreja seria aquele que transcorresse quase de forma imperceptível para nós, porque nossa atenção estaria voltada para Deus.

No entanto, toda novidade impede que isso aconteça. Ela fixa nossa atenção no culto em si, e pensar sobre a adoração não é o mesmo que adorar. [...] Algo pior ainda pode acontecer. A novidade é capaz de fixar nossa atenção não no culto em si, e sim no celebrante. Você sabe o que quero dizer. Por mais que se tente evitar a pergunta “O que será que ele vai fazer agora?”, ela acaba se insinuando e pondo por terra toda a nossa devoção. Há, de fato, que se desculpar o homem que disse: “Gostaria que se lembrassem de que a ordem dada a Pedro foi ‘Cuide dos meus cordeiros’, não ‘Faze experiências com meus ratos’ ou, então, ‘Ensina novos truques aos meus cães amestrados’”.

Portanto, minha posição em relação à liturgia resume-se, a bem da verdade, a um apelo em favor da continuidade e da uniformidade. Posso suportar qualquer tipo de culto, seja ele qual for, contanto que permaneça sempre igual. No entanto, se toda forma é arrebatada de mim no momento exato em que começo a me sentir à vontade com ela, jamais conseguirei progredir na arte da adoração. Negam-me a possibilidade de adquirir a prática do ofício — o habito dell’arte.

Eu experimentei isto na prática alguns meses atrás quando a liderança da igreja onde eu frequentava teve a “brilhante” ideia de colocar todos os adereços do tabernáculo no templo, e agir como se estivéssemos de fato no templo de Israel alguns milênios atrás. A congregação se sentia mais perdida do que cego em tiroteio diante de ações tão diferentes do comum que não demorou muito para surgir algumas piadinhas. “Olha, Nossa Senhora está entrando”, quando entrou uma moça com vestes sacerdotais azuis carregando um jarro. “Olha, agora eles foram se benzer com água benta”, quando os diáconos lavaram as mãos numa bacia larga com água. Nesta mesma igreja o barulho de uma queda d’água no fundo do templo já tornava o som ambiente do local parecido com o barulho de xixi batendo na água da privada.

Agora, sim, eu sou muito crítico em relação a algumas posturas litúrgicas neopentecostais (ao ponto de ser às vezes até um pouco implicante), mas no caso em questão eu não acho que deva sofrer esta acusação. Acredito ser completamente incoerente (e acredito que esta incoerência é evidente a todos) cantar que Deus habita no silêncio (isto é, que a melhor maneira de ouvirmos Sua voz é pelo silêncio) e sermos os campeões de gritarias e barulho entre as religiões existentes. Eu não acho que culto é lugar de entretenimento. Culto não é para ser “legal”. Pode até ser, por alguma contingência, mas seu objetivo principal não é ser isto. Existem lugares e momentos apropriados para “coisas legais”.

Bem, pelo menos a minha opinião, baseada na minha experiência, é esta. Reflexão exige concentração, e concentração exige silêncio e pouca movimentação. Se o melhor ambiente para adoração para você é um local com um animador de plateias burguesinho gritando frases sentimentais hipnóticas no seu ouvido, ou uma mulher gemendo notas altíssimas no microfone, bem, neste caso, com todo o respeito, o problema é seu e não meu.

Mas eu até apostaria meu almoço na hipótese que você no fundo no fundo nunca parou para refletir sobre a reflexão, nunca refletiu sobre o que você está fazendo e por que você está fazendo o que faz na igreja. Isto explicaria, aliás, como você é capaz de, na dor da incoerência, cantar “no silêncio Tu estás” e logo depois “na Tua presença dá vontade de pular, gritar e correr”.

Eliel Vieira, que não consegue adorar o Criador na igreja por causa do barulho, escreveu no Genizah
E eu, como fiel seguidor do Genizah, reproduzo por aqui, citando a fonte: O SILÊNCIO DOS INOCENTES

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

TRAGÉDIA NO RIO

TRAGÉDIA NO RIO


O repórter pergunta a um senhor que teve sua casa, carro e todos seus pertences engolidos pela lama: E Agora?

A resposta vem rápida: “Perdi tudo, mais ainda posso recomeçar”, 35 anos perdidos em segundos, mais a vida continua...

Outros não tiveram a mesma sorte, pois seus bens mais preciosos, as vidas de pessoas amadas, queridas se foram, restando apenas o choro desesperado.

Hoje (17/01/2011) seis dias após a tragédia, muitos sobreviventes ainda estão isolados sem um copo de água para beber, ou algo para comer, sem energia elétrica, telefone, etc... Desgastados fisicamente, emocionalmente, incapazes, impotentes diante de tamanha calamidade, para muitos acabou o sentido de viver...

Faltam palavras para escrever algo a respeito, porque quem passa pela situação é quem sabe de verdade aonde dói e o quanto dói, nós sentimos, lamentamos, choramos, ficamos perplexos, mais distantes de tudo isto, encostamos a cabeça no travesseiro e dormimos em paz

Vi a entrevista de um JOVEM que estava com a face toda machucada, ainda sangrando dizer o seguinte:

“Quando vi a casa desabou, encheu de terra, minha mãe morreu de um lado, minha irmã do outro, naquele instante senti FORTEMENTE PRESENÇA de DEUS na MINHA VIDA

Glória a Deus! 

Este Jovem perdeu o que tinha de mais precioso nesta vida, sua mãe e sua irmã querida, mais não perdeu o Tesouro Maior, guardado dentro dele, o tesouro valioso, o tesouro que avalanche alguma pode enterrar o tesouro que ninguém pode roubar.

Sempre falamos que os momentos bons e maus vêm sobre todos, neste mundo caído as coisas acontecem IGUALMENTE para quem confessa o NOME de CRISTO e para quem não CONFESSA.

Teólogos, pastores e igrejas que distorcem a Bíblia com suas teologias de prosperidade e triunfalismos que se preparem para acertar as contas com Deus, pois desperdiçaram seus púlpitos omitindo a verdade que nosso tesouro maior não esta neste mundo.

II Co 4.7

“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nossa parte”

Fomos feito do pó da terra, nosso corpo é humilde, frágil, fraco, mortal esse é o veiculo de expressão que possuímos na terra, ou seja, NÓS SOMOS OS VASOS DE BARRO.

E o que é o Tesouro? São as promessas do Evangelho, é a ressurreição em Cristo e a vida eterna! O Poder deste Tesouro é Tremendo e Ilimitado.

Os sofrimentos podem até matar ao corpo, mas não podem tocar na alma. Jesus garante a ressurreição de todos aqueles que o aceitaram como único e suficiente Salvador, essa é a verdade que a Bíblia revela.

O Senhor conquistou a morte, nossos irmãos também e isto nem todo dinheiro do planeta pode comprar! 

Ainda que o mal sobrevenha sobre nossas vidas, nosso Deus vive e sempre será o socorro no dia da angústia, ainda que morramos, Deus ainda É o centro de todas as coisas

Ele enxerga todas as coisas e a morte não tem a ultima palavra !

Amado (a) irmão(a) Muitos de nós não temos condições financeiras em nos envolver então como podemos ajudar?

Dobrando os joelhos, orando, clamando ao Senhor que conforte o coração dos familiares que perderam seus queridos, orando pelas crianças que perderam seus pais, (fui informado que muitas crianças ficaram órfãs, inclusive de varias igrejas cristãs) orando pelos homens que estão trabalhando nas buscas, pelos médicos, voluntários, etc...

Na Fé

Marcelo e Eunice – via Caminhando na GRAÇA, de GRAÇA

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

REINA - Igreja do Futuro: Mãos Estendidas para a Região Serrana do RJ

REINA - Igreja do Futuro: Mãos Estendidas para a Região Serrana do RJ Veja como ajudar.

Império Eclesiástico. Você já criou o seu?

COMO TRANSFORMAR SUA IGREJA EM UM IMPÉRIO
Por Paulo C. S. Santos

1. Endureça o coração. Seja indiferente com apelos de mães, padres, bispos, missionários e pastores em crise ou dificuldades. O sofrimento deles não é problema seu.

2. Seja obstinado.  Não deixe ministros, profetas, amigos, colegas, ou qualquer outro a convencê-lo a desistir do seu império.

3. Priorize as coisas.  Entre coisas e pessoas fique com as coisas.

4. Valorize os números. Não importa quem saiu ou quem entrou, o importante é o saldo.

5. Fale as massas. Não perca tempo com indivíduos, fale a auditórios, trabalhe no atacado.

6. Ignore críticas. Mantenha-se surdo quando for criticado, faça ouvido de mercador, rotule os críticos como invejosos.

7. Esconda vulnerabilidades. Convença a todos que tanto você como sua instituiçao não tem problemas, convença aos outros você não se irrita, que não perde a paciência e que tem tudo sobre controle.

8. Ridicularize os reflexivos. Faça pouco caso de intelectuais, pessoas que estudam e os que são capazes de análises profundas, de modo geral eles são pouco influentes com as massas.

9. Dissimule suas intenções. Nunca, nunca, nunca mesmo deixe os outros descobrirem as suas verdadeiras intenções de formar o seu império eclesiástico. A sua carteira de clientes você chamará de ovelhas, a sua mão de obra barata, você chamará de voluntários, os seus empregados você denominará vocacionados. O que importa é a aparência.

10. Domine a linguagem religiosa. Conheça, use e abuse da linguagem religiosa e dos jargões religiosos.

11. Ofereça entretenimento. Mantenha o povo devidamente entretido com programas que enchem os seus olhos e impressionam os seus sentidos. A música ajuda demais.

12. Mantenha o controle. Sob hipótese alguma permita que o poder que você exerce seja dividido com qualquer pessoa. Não participe de associações, alianças ou entidades que você não possa dar a última palavra. Quanto menos pessoas acessarem os balanços menos problema você terá na sua escalada de poder.

13. Cerque-se de limitados. Observe sua equipe, cuide para que somente você brilhe, verifique que a sua equipe é composta de pessoas medíocres e que nunca o ameaçarão.

14. Invista na estrutura. As paredes e os equipamentos valem mais do que os valores, o conforto impressiona mais do que o cuidado. Entre estrutura e pastoreio as pessoas escolherão estrutura.

15. Atente-se para as necessidades. Observe as necessidades do povo e então ofereça o que eles querem, mesmo que você não seja capaz de entregar ofereça. terá se passado muito tempo entre o momento em que eles aderirem e o dia em que descobrirem que você não tem o produto, nesse período o seu império estará consolidado.

16. Seja místico. O misticismo é vital para atrair pessoas desesperadas e inseguras, ele é capaz de escravizar e cegar. Depois de anos de escravidão no misticismo a libertação é quase improvável e às vezes impossível.

17. Aparente ética. Faça com que todos acreditem que você é uma ilha de ética em um mar de iniqüidade. Abuse do discurso ético, mesmo que suas práticas não sejam condizentes. Discursos éticos impressionam e são fáceis de serem feitos.

18. Ria e chore. O sorriso convence as pessoas que você é simpático, o chore convence que você é sensível. Você não deve ser nada disso, contudo as pessoas devem pensar que é.

19. Opte pelos ricos. Não adiante você ter muita gente sobre seu controle se essas pessoas não tem dinheiro no bolso.

20. Evite aproximações. Mantenha uma distancia segura entre você e seus liderados, suas relações devem ser profissionais. Lembre-se imperadores não tem amigos, apenas súditos.

21. O mais importante. Manipule, a massa gosta e não se importa, mesmo que você um dia seja descoberto ainda existirão muitos a sua volta, o suficiente para manter a igreja-império por muitos anos e ainda garantir que seu filho, ou genro herde esse empreendimento.

É possível que agindo assim você terá em meia década algumas centenas ou mesmo milhares de prosélitos, contribuintes alem do mais importante pessoas que não se cansarão de massagear seu ego, afinal é para isso que servem os Impérios, ainda que os chamemos de igrejas.

Fonte:  Revista Ultimato (Via HERMES FERNANDES)
Acrescento: Conheço uma empresa eclesiástica dessas, transformada de igreja em negócio rentável, em menos de dez anos... É triste concluirmos que o texto acima é tão atual. Chamo a sua atenção para analisar o líder de sua igreja com as vinte e uma questões acima, um roteiro fantástico para identificar posturas inadequadas enquanto é tempo. Não permita que lhe façam lavagem cerebral. Na igreja que citei, existem inúmeros irmãos, inteligentes e alienados... Até hoje não sei se enganados ou por conveniência. Esteja firmado unicamente na ROCHA!
“—Quem ouve esses meus ensinamentos e não vive de acordo com eles é como um homem sem juízo que construiu a sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou totalmente destruída.”(Mateus 7:26 e 27)

domingo, 16 de janeiro de 2011

A fama precede a soberba,a soberba precede a ruína.

A fama precede a soberba,a soberba precede a ruína.
Maria Goulart
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.
Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante demuitas testemunhas.
Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão,
Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo;
A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;
Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.
Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;
Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis;
Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.
O Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e ás oposições da falsamente chamada ciência,
A qual, professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém.1Timóteo 6:11/21
há casos que um homem de Deus,deve enfrentar,e casos que um homem de Deus deve fugir...
São dias que vimos no meio gospel pessoas,após adquirirem uma certa "fama" caírem em escanda-los,pela soberba ou DEUS
permite para que não sejam idolátrados.
Mas qual o caminho do louvor,não que necessitamos ser-mos louvados,mas ele virá espôntaneamente,
quando trilhamos o caminho do temor, da sabedoria como diz em Provérbios 1-7
O Temor do Senhor é o princípio do saber,mas os loucos desprezam a sabedoria
e o ensino.
Enganosa é a graça,e vã a formosura,mas a mulher que teme ao Senhor,essa
será louvada. Provérbios31/29
Temor é respeito,reverência,consciência da presença de DEUS,temor é fonte de vida(P.14-27)
Ao invés de fama,escolha o temor.
Ao invés de lisonjelas escolha a prudência.
Ao invés da soberba escolha a humildade.
A vida é feita de escolhas,medite nisso e escolha obedecer a Deus,você será bem sucedido,e
Deus será louvado por isto.
Fonte: blog NARDO PURO
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...