Para ler NO Deserto

“Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse.”(Josué 14:12)

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Pare e pense

Na carta aos Gálatas, Paulo repreende publicamente o apóstolo Pedro (Gálatas 2:11 a 21), num episódio aonde alguns cristãos Judeus já começavam a querer impor regras oriundas de outras religiões (No caso, religião Judaica). Considero um registro maravilhoso o versículo onze: “Porém, quando Pedro veio para Antioquia da Síria, eu fiquei contra ele em público porque ele estava completamente errado.” Paulo resistiu a Pedro, posicionando-se contra ele em público! Leia atentamente os versículos seguintes, aonde aquele que foi considerado a autoridade máxima da igreja naqueles primeiros dias (tanto que a tradição católico-romana criou o tal trono de são pedro para o seu papa), leva um puxão de orelha apostólico por estar agindo de forma dissimulada, concordando com a “teologia de justificação pelas obras da lei”.
Incrível como passados praticamente dois mil anos, e até hoje a igreja ainda sofre com essas tentativas de se cobrar caro pela salvação. Inúmeros líderes incutem em seus liderados suas “cartilhas” pagãs mascaradas de pseudocristinanismo neo-moderno, ressuscitando práticas abolidas com o sacrifício de Cristo na cruz, práticas que atraem muitas pessoas, pois está em nossa natureza humana o querer adquirir a salvação, querer adquirir a bênção, querer manipular Deus como se Ele estivesse a nosso serviço, bastando para tanto, seguir algumas regras, pronunciar algumas “palavras mágicas”, abster-se de alguns alimentos, e pronto! Como num filme de Harry Potter, o “pastor-mago-bruxo” dizendo-se representante de Deus e usando de toda pirotecnia disponível, desvia centenas, talvez milhares de pessoas da figura de Jesus, da GRAÇA de Deus para um evangelho torto e podre, que serve unicamente para enriquecer o tal pastor, sua família e aqueles que se fazem cúmplices de tais manobras.
Precisamos de crentes que sejam efetivamente tementes a Deus, pessoas dispostas a “comprar a briga” com quem quer que seja para denunciar tais abusos, tal como Paulo fez, denunciando publicamente a atitude reprovável de Pedro. Pense que se não fosse essa postura firme, talvez hoje os cristãos estariam debaixo de um pesado fardo de leis judaicas. “Ó Gálatas insentatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado? Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?”(Gálatas 3:1 a 2)
                Quero concluir a meditação de hoje lembrando que o “comprar briga” que falei no parágrafo anterior não quer dizer literalmente chegar às vias de fato, mas sim agir como Paulo, que não negocia a GRAÇA nem mesmo com a maior autoridade da igreja, antes, repreende na palavra, com firmeza e mansidão. Conheço muitos irmãos que enxergam algumas mazelas na igreja que freqüentam, mas por comodismo, por medo da tal “autoridade” ou até por compartilhar das guloseimas da mesa, preferem se calar, seguindo em seu dia-a-dia como se estivessem num Rotary ou Lions Club, meros clubes de serviço, cauterizando a consciência através de boas obras.
“E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.” (2Timóteo 2:24 a 26)

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