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“Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse.”(Josué 14:12)

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O CÓRREGO DO ARREPENDIDO


O CÓRREGO DO ARREPENDIDO


A 100 km de Brasília, o córrego Arrependido fica na fronteira do Estado de Goiás com o de Minas Gerais . Parece que o brasileiro gosta de dar este nome a acidentes geográficos: além do córrego, há duas cachoeiras do Arrependido (uma no rio Araguari, no Amazonas, e outra no rio Sucunduri, no Amapá) e ainda a cachoeira do Arrependidozinho, também no rio Araguari.

O córrego do Arrependido lembra o ribeiro de Jaboque (Gênesis 32:22-33:20) e o rio Jordão (Mateus 3:1-10). Os dois acidentes falam de arrependimento.

Junto ao vau de Jaboque, mas separado das quatro esposas e dos filhos, e a sós com Deus, Jacó teve o maior momento de sua vida. Precisando da bênção do Senhor para aplacar a ira de seu irmão Esaú, que vinha ao seu encontro com 400 homens armados, Jacó admitiu diante de Deus que havia feito sujeira com Esaú vinte anos antes. O próprio Deus lutou com Jacó até que o patriarca confessasse tudo. Uma vez convencido e arrependido de seu pecado, Jacó obteve o livramento de que precisava. O comportamento a seguir prova sobejamente que a velha raposa era outro homem quando atravessou o ribeiro de Jaboque. Até então, Jacó era Jacó; daí  para frente, Jacó era Israel. Entre Jacó e Israel estava o córrego do arrependimento.

Para preparar o caminho do Senhor e endireitar as suas veredas, Deus enviou o maior pregador de arrependimento de todos os tempos, o excêntrico João Batista. Os que se arrependiam era imediatamente batizados no rio Jordão – cujo nome em hebraico significa “ o descedor”. O rio começa no lago Hulé, a 70 metros acima do nível do mar. Mais abaixo, a 16 quilômetros ao sul do lago de Tiberíades, ele já está a mais de 200 metros abaixo do nível do mar, chegando a 394 METROS AO DESEMBOCAR NO MAR MORTO.

Nos meandros do rio Jordão eram afundados e carregados os pecados dos arrependidos, indo parar no leito do mar Morto, desaparecendo para todo o sempre. A descida do rio de 70 metros acima para 400 metros abaixo do nível do Mediterrâneo completa a simbologia da profecia de Miquéias: O Senhor “tornará a ter misericórdia de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades, e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Miquéias 7:19).

Curioso é observar que o próprio ribeiro de Jaboque deságua no rio Jordão, 32 quilômetros antes do mar Morto. Para lá também foram os pecados de Jacó, o suplantador.
Não há quem não precise aproximar-se do córrego do arrependido ou lavar-se naquele rio que desce, desce, desce até as profundezas do mar. Só depois, é possível começar vida nova e alcançar a plenitude das bênçãos do Senhor.
Texto extraído da Revista ULTIMATO Nr. 198/ABRIL-1989
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