Para ler NO Deserto

“Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse.”(Josué 14:12)

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pare e pense

A QUEM SERVIMOS?
”e disse: — Eu lhe darei todo este poder e toda esta riqueza, pois tudo isto me foi dado, e posso dar a quem eu quiser. Isto tudo será seu se você se ajoelhar diante de mim e me adorar. Jesus respondeu: — As Escrituras Sagradas afirmam: “Adore o Senhor, seu Deus, e sirva somente a ele.” (Lucas 4:6 a 8)
          A matéria de capa da Revista Istoé desta semana trás uma reportagem que nos chama a atenção para a decepção Nacional ocorrida com a troca de posições entre Felipe Massa e seu oponente, da mesma equipe, por motivos meramente financeiros. Um episódio lamentável, transmitido a milhões de pessoas no mundo todo, e que gerou reações das mais diversas em todos. Realmente, sem querer aqui questionar o comportamento de Felipe Massa, eu não consigo imaginar um Ayrton Sena reduzindo a marcha para seu oponente ultrapassar; também não consigo imaginá-lo acelerando para ultrapassar um oponente comprado. Creio até que ele fazia parte de uma estirpe de atletas da F-1 que está cada dia mais em falta nos dias de hoje. (Emerson Fitipaldi, Niki Lauda, e tantos outros). É algo impensável, por exemplo, que Niki Lauda um dia aceitasse subir a um pódio que ele não tivesse conquistado “no braço”.
                Mas este é o mundo em que vivemos, e como bem abordado na matéria, aonde o Fernando Alonso chega a ser comparado com “Dick Vigarista” (aquele famoso personagem dos desenhos animados que vivia armando maracutaias para vencer as corridas), as reações da maioria é de nojo, indignação e decepção.
                Lembrei-me de um episódio envolvendo madre Tereza de Calcutá (Não, ela não estava dirigindo um F-1):
Em 1979, ela veio pela primeira vez ao Brasil, em Salvador, na Bahia, na favela de alagados, fundar a 1ª casa brasileira da congregação. Um jornalista foi até o hospital de Madre Tereza, onde ela cuidava dos pobres, abandonados, doentes e famintos, para conhecê-la. Enquanto aguardava por ela, ficou observando os cuidados da freira com os doentes. Ela limpava as feridas dos leprosos com um carinho incondicional à todos. 
O jornalista visivelmente impressionado com aquela cena, se aproximou da freira e disse: "Irmã, eu não faria isso por dinheiro nenhum deste mundo."
Ela parou por um instante os cuidados com o doente, olhou para o jornalista e respondeu: "Eu também não meu filho, eu também não faria isto por dinheiro nenhum deste mundo!"
Em 1979 Madre Tereza recebeu o Prêmio Nobel da Paz. 
                Quando o diabo tentou Jesus no deserto, oferecendo-lhe fama e riquezas, sabia muito bem o que estava fazendo. É uma proposta que ainda hoje muitos consideram irrecusável, sofrendo as conseqüências de tal ato. Jesus, na passagem da tentação no deserto, soube enfrentar o inimigo usando a Palavra de Deus — “As Escrituras Sagradas afirmam: Adore o Senhor, seu Deus, e sirva somente a ele.”
                Infelizmente, atitudes como a da matéria da Istoé desta semana estão se tornando mais comuns do que deveriam, inclusive no meio dito evangélico, e a decepção que muitos crentes sofrem ao ver seus pastores agindo com esse espírito do “topa tudo por dinheiro” tem gerado uma multidão de “desigrejados”, pessoas decepcionadas e desiludidas com os lobos travestidos de pastores que comandam muitas das igrejas, com intuitos meramente financeiros, visando essencialmente o lucro pessoal, com discurso pseudo-cristão arrecadam milhões com justificativas de que estão investindo em missões, quando sua única missão é enriquecer. Alguns até colaboram com algumas migalhas, como o pastor da igreja que freqüentei por muitos anos, que anunciava (e provavelmente ainda anuncia) aos irmãos que sua oferta estaria sustentando “missionário fulano” no Nepal, “missionário Fulano”na Africa, enquanto apontava para o gazofilácio, mas o que era de fato enviado não representava nem 5 % da arrecadação. E enquanto os tais missionários continuam passando necessidades, vemos pastores enriquecendo a olhos vistos, mudando radicalmente seu padrão de vida, tratando as suas ovelhas como rebanho particular.
                   O que é sucesso? É Ter dinheiro sobrando? Prestígio nacional e internacional? Fama? Diante desta pergunta a maior parte das pessoas respondem: é ter dinheiro!
A bíblias nos ensina que não devemos colocar em nossa vida o dinheiro acima dos nossos ideais, mas fazer um trabalho com amor, pautado em virtudes, da melhor forma possível, pensando sempre em contribuir com o mundo que vivemos. As grandes personalidades da história não fizeram seus grandes feitos por dinheiro, ao contrário, quem só trabalha por dinheiro jamais tem o suficiente. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.
“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.” (Colossenses 3:23 e 24)

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