Para ler NO Deserto

“Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse.”(Josué 14:12)

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domingo, 7 de novembro de 2010

Pare e pense

ÉDEN
Paulo Junior
Quando Deus colocou o homem na terra, o colocou num jardim. Isto significa que Deus não nos colocou num lugar de privação, Ele nos colocou num jardim e, ao nos colocar num jardim, Ele disse que nós poderíamos comer de todas as árvores. Deus não limitou a ação do homem no jardim. Ele simplesmente criou um espaço onde o homem pudesse circular normalmente e ordenou que o homem cumprisse sua determinação, aquilo que foi acordado na criação.
Sabem o que isto significa, também? Deus nos colocou numa perspectiva da universalidade do conhecimento, da experiência, da assimilação, da troca e da forma de um conhecimento que fosse absolutamente livre e, por isso, universal. 
O desejo de Deus é que o homem seja totalmente livre, portanto, Ele liberou que poderíamos comer de toda árvore, mas, a única árvore da qual nós não poderíamos comer, era da árvore da antecipação do conhecimento do bem e do mal, a fim de nos garantir a possibilidade do divino. E nós fizemos exatamente o oposto, nos abdicamos da universalidade do conhecimento, pela particularidade da auto-proteção. 
Então, nós deixamos o risco do universal e preferimos o conforto e a segurança do particular, do isolamento, da ação limitada. Aquilo que nos diz respeito, as coisas com que nós nos identificamos, com o que nos faz sentir bem, nós nos colocamos dentro desse enquadramento, afastando, desta forma, da pessoa divinal. Essa antecipação de definir, de saber identificar o que é bom e o que é mal para nos proteger do risco, nos levou a morte. 
O fato de querermos o divino pela definição antecipada do que é bom e do que é mal, e não de ser protegido pelo divino no que é bom e no que é mal, nos levou a uma opção obtusa, restrita, superficial. É aí que nós estamos morrendo, porque temos medo daquilo que é universal, nós temos medo do que é diferente de nós, temos medo das coisas que não gostamos, rotulando-as como anormais e daquelas que para nós parecem representar o mal. 
Tudo isso é para identificarmos o que agrada os nossos olhos, o que enche a nossa barriga e que nos dá a sensação de poder. Deus intentou nos agraciar com todas as bênçãos que ele imaginou ser preciso para não termos falta de coisa alguma, mas, dentro da visão particular, limitada, isolada do homem, perdemos a visão do universal de Deus e caímos na possibilidade, de agora, não termos a capacidade de voltar ao início de todas as coisas, o Éden!
Fonte: http://www.saldaterrago.com

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